terça-feira, 6 de maio de 2008

News!


- Nova empresa no País vai se chamar Azul Linhas Aéreas -
Azul Linhas Aéreas. Esse é o nome da nova companhia do empresário americano David Neeleman no Brasil, escolhido por meio de uma votação na internet. O nome remete à JetBlue, empresa fundada pelo empresário nos Estados Unidos e que chacoalhou o mercado americano no início da década ao oferecer passagens baratas com um serviço diferenciado, como televisão a bordo.
Azul não foi, contudo, o nome mais votado pelos quase 110 mil internautas cadastrados. Pelo júri popular, a nova companhia se chamaria Brasil. O nome Brasil, com todas as suas variações - AirBrasil, Aero Brasil, Brasil Linhas Aéreas, BrasilAir etc. - foi de longe o mais votado. “Todas as variações com Brasil já estavam registradas. AirBrasil, por exemplo, é uma empresa de cargas em operação”, explica o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting.
Azul ficou em uma lista de dez nomes “possíveis” escolhidos pela empresa dentre as centenas de nomes sugeridos. Concorreu com Samba, Abraço, Alegria, Brasileira, Céu, Mais, Nossa, Pátria e Viva numa segunda etapa de votações, da qual participaram 27 mil pessoas. Samba era o nome preferido por parte da equipe envolvida na nova empresa e disputou com Azul até o último minuto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

- Fome de negócios -
O clima não anda dos melhores em alguns dos mais sofisticados escritórios da avenida Faria Lima, o novo centro financeiro de São Paulo. A queda no número de IPOs dá certo ar de fim de festa a bancos como o UBS Pactual, o Credit Suisse e o Itaú BBA. Mas, na vizinhança, a pausa no mercado de capitais vem sendo comemorada por um dos maiores fundos de private equity em operação no Brasil, o americano Advent. Afinal, nos três últimos anos, a vida de seus executivos não foi nada fácil. Especializados em comprar participações em empresas, fundos como o Advent vinham tendo dificuldade para achar clientes, pois atrás de cada porta que batiam encontravam um empresário sonhando com o IPO. Após o estouro da crise financeira internacional no ano passado, o mercado de capitais ficou mais seletivo. E vender parte ou negócios inteiros voltou a ser uma opção para os empresários brasileiros. No Advent, o número de analistas de novos negócios dobrou -- de seis passou para 12. E, com cerca de 1 bilhão de dólares já captados para investir na América Latina, a ordem agora é comprar.
O foco no momento é o setor de alimentação. O Advent criou uma holding -- a International Meal Company (IMC) -- para cuidar de seus negócios nessa área e planeja ter, a partir de 2012, a primeira rede de restaurantes da América Latina fora do segmento de fast food a atingir 1,5 bilhão de reais em faturamento, dos quais 1 bilhão no Brasil. Há um ano e meio, o Advent comprou a cadeia de restaurantes mexicana La Mansion, com 35 pontos-de-venda em várias partes do país. Alguns meses depois, adquiriu a brasileira RA, dona das marcas Brunella e Black Coffee e líder nos aeroportos de Guarulhos e Congonhas, em São Paulo. No final do ano passado, foi a vez da cadeia de restaurantes e cafés Viena, forte em São Paulo e com presença no Rio de Janeiro. A compra mais recente aconteceu em Porto Rico -- a Empresas Santana, também com presença no aeroporto internacional do país. O próximo grande passo deve ser no Brasil. Na mira estão redes paulistas como Almanara, especializada em cozinha árabe, Frango Assado, presente em várias rodovias paulistas, Rubaiyat, as famosas churrascarias de alto padrão, e America, uma marca forte associada à cozinha casual. "O Advent nos procurou há cerca de dois meses, mas não estamos vendendo a empresa", diz Paulo Alves, principal executivo do America. "Eles queriam toda a empresa ou uma parte considerável dela."
Para cuidar das operações da IMC no Brasil, o Advent buscou Peter Furukawa, ex-presidente da rede de comércio eletrônico Submarino e ex-diretor de vendas e operações da Casas Pernambucanas. Um dos desafios de Furukawa na IMC é implantar uma administração profissional num setor que historicamente foi dominado pela gestão familiar. "São raríssimos os executivos nessa área", diz Furukawa. Nos últimos três meses, a IMC contratou dois diretores da rede de supermercados Wal-Mart. O objetivo é contar com gente que tenha experiência com alimentos em grande escala, mesmo que nunca tenha pisado numa cozinha de restaurante. "Queremos montar modelos replicáveis, como uma fábrica que em vez de pão produza filiais de restaurantes", diz Patrice Etlin, sócio responsável pelos investimentos do Advent.
O PADRÃO DESEJAVEL É O DAS grandes cadeias americanas, como a Chipotle Mexican Grill, que, em média, abre dez filiais por mês. Antes de ser comprado pelo Advent, o Viena abria uma média de duas lojas por ano. A meta agora são 20 lojas a cada 12 meses. "Tenho de assobiar e chupar cana ao mesmo tempo", diz Furukawa. "Precisamos fazer uma forte expansão ao mesmo tempo que construímos a empresa." Hoje a IMC serve 40 000 clientes por dia. Até meados do ano que vem, a meta é chegar a 100 000. Uma das estratégias para acelerar o crescimento é abrir unidades em aeroportos, rodoviárias e terminais de metrô. No Aeroporto de Congonhas, a IMC já tem 65% dos estabelecimentos e, no de Guarulhos, 55%. A lógica é simples: esses lugares têm um grande tráfego de pessoas e uma oferta limitada de lanchonetes e restaurantes. A outra perna do planejamento é acompanhar a expansão dos shopping centers, setor cada vez mais concentrado e disposto a con versar com grandes redes capazes de abrir lojas em vários pontos do país.
O setor de alimentação do Brasil é um campo quase perfeito para os fundos de private equity, como o Advent. Esses fundos são especialistas na arte de comprar empresas mal geridas, dar um banho de gestão, reduzir custos e, então, vendê-las com lucro. No caso do setor de alimentação brasileiro, ainda muito fragmentado, há grande espaço para consolidação. Hoje, não há nenhuma rede com restaurantes próprios fora do segmento de fast food que fature acima de 1 bilhão de reais por ano. Um quarto de toda a comida comprada no Brasil é consumido fora de casa, e a tendência é que esse percentual se aproxime cada vez mais dos 50% registrados nos Estados Unidos. "Há 30 anos, as mulheres não freqüentavam restaurantes durante a semana", diz Arri Coser, fundador da rede de churrascarias Fogo de Chão. "Isso mudou com a transformação da rotina de trabalho. Comer fora deixou de ser um evento." O potencial das redes de restaurantes e cafés ficou claro no ano passado. Com a economia em crescimento, as vendas e o número de clientes deram um salto. O faturamento da rede Fran's Café, por exemplo, teve aumento de 24% -- isso sem contar as novas lojas abertas ao longo do ano. "Foi um dos melhores resultados dos últimos 36 anos", diz José Henrique Ribeiro, diretor do Fran's Café. No America, o número de clientes cresceu 10%, o maior registrado desde que a primeira loja foi inaugurada, há 22 anos.
A atratividade do setor de alimentação brasileiro chamou a atenção de pelo menos outros dois fundos de private equity. Em 2006, a GP Investimentos pagou 64 milhões de dólares por 40% da Fogo de Chão -- percentual que caiu para os atuais 35%. "Odeio me endividar, e em vez de procurar um banco fui buscar um sócio", diz Coser, o fundador. O outro fundo de private equity que investiu nessa área é o Pátria Investimentos, que desde 2001 tem participação na cadeia de lanchonetes Casa do Pão de Queijo. "Todo dia alguém me liga interessado em comprar uma parte do Fran's Café, e a tendência é mesmo a consolidação", diz Ribeiro. Para o Advent, a hora agora é de montar uma multinacional de alimentação com forte presença no Brasil. Num segundo momento, está prevista uma expansão para fora da América Latina. Até a empresa ganhar musculatura, terá tempo para achar uma saída do negócio.
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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Boa Tarde!


Esses dia serão bons dias para aplicações no mercado de capitais, isto é, nas ações. Isso devido ao brasil ter alcançado o Investment Grade que será retratado logo em diante. Por isso o mercado financeiro estará bem agitado esses dias e provavelmente ocorrerão grandes altas como a de quinta-feira.




- PIB dos EUA cresce acima do esperado no primeiro trimestre de 2008 -

A economia norte-americana cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2008, de acordo com dados anualizados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Esta é a medição avançada para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no período marcado pelos temores de recessão.O avanço de 0,6% da economia dos EUA no período ficou acima do esperado pelo mercado, que estimava um crescimento de 0,5%, e de acordo com o apurado na última medição.Já o deflator do PIB, que mede basicamente o custo de uma cesta de bens na economia norte-americana, registrou um avanço de 2,6%, abaixo do esperado pelo mercado (3%).Entenda o indicadorGDP (Gross Domestic Product) é a sigla em inglês para Produto Interno Bruto. Ele é calculado pelo Departamento de Comércio norte-americano. O PIB mede todos os bens e serviços produzidos na economia em determinado período. Ele é formado por cinco componentes: consumo, investimento, gastos governamentais, nível de estoque e saldo de comércio exterior. O consumo representa quase 2/3 do PIB norte-americano, e é um dos componentes menos voláteis.




- Brasil recebe grau de investimento da S&P -



O Brasil entrou – afinal – para o clube dos países tidos como seguros para investir. A agência de classificação de risco Standard & Poor's, a S&P, elevou hoje a nota de risco de crédito do Brasil de “BB+” para “BBB-”, o que significa que o país já é “grau de investimento”. O mercado foi pego de surpresa, pois a expectativa é que o país conseguisse a nova classificação apenas no último trimestre deste ano. A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 6,33% e atingiu um novo recorde de pontos (67.868). A nova avaliação é importante por seu impacto potencial nos investimentos estrangeiros no Brasil. A classificação de risco é uma ferramenta usada pelos investidores na hora de decidir onde irão aplicar o dinheiro. As notas concedidas pelas agências indicam qual é o risco de calote para o aplicador. Até a nota “BB+”, que o país detinha a tarde desta quarta-feira, os países são considerados “grau especulativo”. São, portanto, mais arriscados. A partir de agora, segundo a S&P, o risco de aplicar no Brasil é baixo. Por isso mesmo, a tendência é de aumento no fluxo de dinheiro no Brasil, seguindo o padrão de quase todos os países que também subiram de patamar. A principal razão para isso é que muitos fundos de pensão estrangeiros têm uma limitação estatutária para investir em países sem o “grau de investimento”. O Brasil entra agora no radar desse importante grupo – estima-se que os fundos de pensão detenham cerca de 25 trilhões de dólares para aplicar. Ninguém sabe quanto desse bolo o Brasil poderá atrair. A nova nota coroa quase 15 anos de avanço macroeconômico. No comunicado divulgado pela S&P, a agência reconheceu em particular os esforços do Banco Central no combate à inflação. “Em contraste com pressões inflacionárias incontroladas em outros países com ratings mais baixos, o Banco Central do Brasil iniciou um ciclo de aperto em 16 de abril de 2008, para garantir que os benefícios duramente conquistados associados com a baixa inflação serão mantidos”, afirmou Lisa Schineller, diretora da S&P. Até mesmo o Federal Reserve, o banco central americano, tem sido criticado por não ser suficientemente firme no controle de preços. O Fed reduziu nesta quarta-feira sua taxa básica de juros de 2,25% ao ano para 2%, confirmando a expectativa de grande parte dos analistas de mercado. Ela destacou, porém, que a política fiscal segue como uma fragilidade brasileira. O principal entrave para a obtenção do “grau de investimento” vinha sendo o patamar da dívida pública, em 41,2% do PIB, muito acima do patamar de 20% do PIB para a média dos ratings BBB da agência. Apesar disso, o fato é que a dívida pública já foi de 57% em 2002. Novas melhorias da nota estão condicionadas a um avanço mais sólido no front fiscal. “Passos de política para reduzir o nível do, e a rigidez no, atual gasto do governo, ou ambos, devem fortalecer a posição fiscal do Brasil e facilitar um declínio maior na taxa de juro, com implicações positivas para o investimento e crescimento e um declínio mais rápido nos encargos da dívida do país”, disse Schineller. “A passagem das reformas tributária ou da previdência – que a S&P não espera dentro do horizonte de rating – seria um choque positivo para a confiança e contribuiria para fortalecer a qualidade de crédito."




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