segunda-feira, 28 de abril de 2008

Notícias

Bom Dia!!


Algumas notícias interessantes dessa manhã!!




- HSBC reforça rede para ampliar base em São Paulo -


SÃO PAULO - O HSBC Bank Brasil resolveu reforçar as baterias no mais atrativo mercado do sistema financeiro, o paulista, que concentra 66% do crédito concedido e 60% dos depósitos captados no país. O valor médio dos empréstimos em cada agência bancária paulista é de R$ 83,1 milhões, 71,3% a mais do que a média nacional de R$ 48,5 milhões; e a média dos depósitos recolhidos é de R$ 148,6 milhões, 70% a mais do que a média nacional de R$ 86,97 milhões. De olho nesses números vistosos, o novo diretor da regional de São Paulo do HSBC, Odair Dutra, traçou um plano para reforçar a rede e capturar novos clientes e negócios. A meta é crescer a base de clientes em São Paulo em 10% no mínimo, o que significa atrair 70 mil correntistas. Paranaense de Marialva, Dutra trabalha no HSBC há 29 anos, 16 dos quais em São Paulo, o suficiente para afirmar que, no mercado paulista, " tudo em que se põe a mão vira ouro " . Para ampliar a clientela, o HSBC oferece serviços diferenciados para os vários segmentos, indo da conta simplificada Losango para a baixa renda até os mimos típicos do Premier, para clientes com renda acima de R$ 5 mil mensais ou R$ 50 mil investidos. como a possibilidade de ter acesso à conta corrente em qualquer um dos 83 países onde o banco tem agência. Além disso, Dutra, que anteriormente foi diretor da área de micro, pequenas e médias empresas, aposta no poder de atração da clientela por meio do acesso às pessoas jurídicas. " Cerca de 70% a 80% dos nossos clientes vêm atualmente com as empresas, são sócios ou empregados " , disse Dutra. Mas o ponto central da estratégia passa pela revisão da rede de agências no Estado. O HSBC tem 300 agências e 350 postos de atendimento bancário (PABs) em São Paulo - de um total de 932 agências e 459 PABs no país todo. São 100 agências apenas na capital. Das agências do Estado, 85 têm horário estendido; e três, localizadas em Piracicaba, Ribeiro Preto e São José do Rio Preto, abrem no sábado. " É um serviço que agrega valor. Muito competitivo " , disse Dutra, para quem " em um mercado de renda elevada, é preciso estar mais próximo do cliente " . Por isso, o HSBC resolveu expandir o atendimento ao cliente Premier, também de olho na possível captura de correntistas do Banco Real eventualmente insatisfeitos com sua aquisição pelo Santander. Ainda neste ano, o número de agências padrões com espaço Premier vai passar de 25 para 51; e a Premier, de onze vai para 38. Novas agências efetivamente serão seis; as outras novas serão transformadas, informou Dutra. Na outra ponta da segmentação, há o atendimento pelo call center e pela Losango, comprada em outubro de 2003, que oferece desde o ano passado a conta simplificada, tem 16 agências compartilhadas com o banco e abrirá mais duas no Estado. Outra ponta da estratégia do HSBC é explorar o relacionamento com as empresas para atrair também as pessoas físicas. Para Dutra, " o trabalho com pessoa jurídica irriga a pessoa física " . Inclusive as pequenas empresas são grandes fontes de clientes. O HSBC dividiu em três segmentos a área de pessoa jurídica: o primeiro inclui empresas com faturamento até R$ 500 mil por ano; o segundo compreende empresas com faturamento anual de R$ 500 mil a R$ 2 milhões; e o terceiro, dessa faixa até R$ 10 milhões. Outra parte importante da estratégia é o atendimento. Em São Paulo, o HSBC conta com 200 gerentes exclusivamente para a aquisição de novos clientes. Há 650 para pessoas físicas e 300 para pessoa jurídica. Sinal da importância do mercado paulista é que uma das quatro regionais em que o HSBC divide a cobertura do território nacional cuida exclusivamente de São Paulo. Uma das outras três, baseada em Curitiba (PR), é responsável pela região Sul; a terceira, localizada no Rio, cobre as regiões Leste e Nordeste; e a de Goiânia, cuida do Centro-Oeste e Norte. No Estado, há outras oito subdivisões, duas na capital, uma para o ABCD e litoral, além de uma em São José dos Campos, Sorocaba, Campinas, Rio Preto e Ribeirão Preto.




- A melhor entre os emergentes -

O Brasil está atrás de China, Índia e Rússia -- seus pares no grupo de países emergentes conhecido como Bric -- em várias frentes. Além de crescer menos que esse trio há anos, é o único entre eles que ainda não tem grau de investimento, o selo das agências de classificação de risco que atesta a baixa probabilidade de um calote da dívida. No que diz respeito à bolsa de valores, porém, a história é outra: o Brasil tem sido o principal destaque dos grandes países emergentes. Trata-se de um movimento que se tornou mais evidente nos últimos oito meses, quando a crise das hipotecas americanas se agravou e deixou os investidores mais seletivos. De agosto de 2007 a meados de abril deste ano, o Índice Bovespa, termômetro do comportamento da bolsa brasileira, teve valorização de 19%. Foi a maior alta entre as 15 principais bolsas de países emergentes. No mesmo período, o principal índice de ações da Rússia subiu 11%. Na Índia e no México, a alta foi de 6%. Outros mercados tiveram perdas nesse intervalo -- a mais impressionante foi a do mercado chinês, no qual a desvalorização beirou 30% (veja quadro). "O interessante é que essa diferença entre o Brasil e os outros emergentes não parece ser algo pontual", diz Juliana Braga, estrategista de investimentos do UBS Pactual Wealth Management. "É parte de um processo de mudança que vem ocorrendo na bolsa e na economia."
Sob a ótica do mercado, a explicação para a valorização acima da média da Bovespa é o fato de a maioria das ações das empresas brasileiras estar barata em relação a seus concorrentes. É possível medir essa diferença de preço por meio de um indicador largamente utilizado por investidores e analistas de mercado -- o índice preço-lucro (P/L), que calcula a relação entre o preço da ação de uma empresa e seu lucro. O resultado dessa conta aponta o número de anos que um acionista tem de esperar para reaver o dinheiro aplicado nos papéis da empresa recebendo apenas os lucros distribuídos por ela. Por isso, quanto menor o P/L, mais barata é a companhia. Na última década, o P/L da bolsa brasileira foi inferior à media dos mercados emergentes -- em 2002, por exemplo, era metade dos demais. "A justificativa era que o Brasil não estava surfando a onda de crescimento e liquidez mundial, como outros emergentes", diz Celso Boin, analista-chefe da corretora Link Investimentos.
Após ter subido quase ininterruptamente por cinco anos, a diferença de preço hoje é muito menor -- está em torno de 10%. O espaço para novas altas, porém, é maior do que isso. Na opinião dos profissionais de mercado consultados por EXAME, as ações brasileiras vão continuar se valorizando acima da média de suas concorrentes no mundo emergente nos próximos meses. Mais do que isso: o P/L da Bovespa pode ultrapassar a média desses países. "O Brasil é um caso único, uma história muito fácil de ser vendida no exterior", diz Jacopo Valentino, diretor de renda variável do BNP Paribas Asset Management. Valentino é o responsável pela gestão de dois fundos internacionais de ações lançados em 2007 para investidores coreanos e japoneses e participou de algumas apresentações feitas a esses clientes. "A bolsa brasileira só entrou agora de forma mais consistente no radar desses investidores, e eles estão entusiasmados", diz o executivo.


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e.......



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quinta-feira, 24 de abril de 2008

Olá a Todos!!

Segue algumas das principais notícias do Mundo de Negócios...




- A distância aumentou -
Sem novos modelos e com gargalos na produção, a Ford perde um dos melhores momentos do setor automobilístico no Brasil

No próximo mês de outubro, a Ford comemora os 100 anos do lançamento de seu modelo mais famoso, o Ford T. Foram mais de 15 milhões de unidades vendidas em 20 anos -- feito que consagrou a Ford como a maior e mais poderosa montadora do mundo. Um século depois, restam poucos sinais dessa exuberância. A Ford atravessa a pior crise de sua história -- só no ano passado a empresa registrou 2,7 bilhões de dólares de prejuízo -- e não há sinais de que a situação melhorará a curto prazo. Para estancar a sangria, Alan Mulally, o presidente mundial da Ford, chegou a penhorar a própria marca. Em meio a uma sucessão de más notícias, o sucesso da operação brasileira dava certo alento aos executivos da montadora, que há quatro anos registrava lucros sucessivos no país -- o último, em 2007, foi de aproximadamente 1,5 bilhão de reais. Isso até o início deste ano. No primeiro trimestre de 2008, as vendas da Ford cresceram apenas 1% em relação ao mesmo período de 2007, segundo dados recentes da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No mesmo período, suas maiores concorrentes, Fiat, Volkswagen e General Motors, tiveram crescimento médio de 30% nas vendas. A participação de mercado da Ford, que era de 13% no início de 2007, caiu para menos de 10% no início deste ano, considerado até agora o melhor momento da indústria automobilística brasileira. "A Ford é a única das grandes montadoras que não está conseguindo surfar a onda do setor automotivo", diz um analista de uma grande consultoria.
Há duas razões que explicam esse desempenho da operação brasileira da Ford nos últimos meses. A primeira está relacionada ao ritmo de produção da montadora. A maior e mais moderna fábrica da Ford -- localizada em Camaçari, na Bahia, e considerada modelo mundial de eficiência -- opera no limite de capacidade desde 2004. São 250 000 unidades produzidas por ano -- um carro a cada 80 segundos. Não há espaço físico para aumentar a produção de dois dos modelos de maior sucesso da subsidiária brasileira: o EcoSport e o Fiesta. Nos últimos quatro anos, a demanda por esses dois veículos aumentou cerca de 50%, sem que a produção fosse ampliada. A baixa flexibilidade da outra fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, impede que a unidade também produza os modelos de Camaçari. Esse quadro de esgotamento momentâneo da capacidade produtiva -- problema que vem prejudicando empresas dos mais diferentes setores -- foi agravado pelos efeitos de acordos sindicais assinados pela Ford no ano passado. Entre os termos negociados, estava a substituição, na Bahia, das coletivas de fim de ano pela parada dos trabalhos no Carnaval. A linha de produção parou 14 dias em fevereiro. Devido a esse intervalo, deixaram de ser produzidos 12 800 veículos. Resultado: sem carros para abastecer as concessionárias, as vendas do Fiesta no trimestre caíram 21%. No caso do EcoSport, a fila de espera subiu de três para cinco meses. Como acontece com outros produtos, o desabastecimento no varejo costuma ser fatal. Na ausência de sua primeira opção, o consumidor -- agora com crédito farto -- parte para alternativas. "Passamos por problemas circunstanciais e já esperávamos uma redução nas vendas neste trimestre", diz Rogelio Golfarb, diretor de assuntos corporativos da Ford para a América do Sul. "Mas vamos recuperá-las até o fim do ano."




- Lucro da Pepsi sobe 4,7% para US$ 1,15 bi -

A fabricante de bebidas Pepsi anunciou hoje uma expansão de 4,7% em seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período de 2007, ajudada pela continuação do crescimento do volume de vendas na Ásia, que superou a elevação dos custos de matérias-primas (commodities) e o enfraquecimento da economia dos EUA.A gigante do setor de bebidas e alimentos registrou lucro de US$ 1,15 bilhão entre janeiro e março deste ano, contra US$ 1,1 bilhão nos primeiros três meses do ano passado. Nas mesmas bases de comparação, a receita líquida da empresa aumentou 13%, para US$ 8,33 bilhões. A Pepsi enfrenta a elevação dos custos de óleos vegetais, grãos e outras commodities. A companhia agora prevê que os custos mundiais das commodities terão aumento de 9% a 10% no ano, acima da sua estimativa anterior, apresentada em fevereiro, que apontava para um aumento de 6%. A Pepsi reiterou sua meta de lucrar "pelo menos" US$ 3,72 por ação no ano, além de obter um crescimento de 3% a 5% no volume de vendas e de 9% na receita líquida.Para enfrentar o aumento dos custos, a Pepsi tem introduzido novos produtos, elevado preços e simplificado a produção. O lucro das operações de bebidas da Pepsi no continente americano cresceu 7%, com uma expansão de 6% no faturamento, apesar de uma queda de 0,6% no volume. As informações são da Dow Jones.




- Fim do rali das commodities depende do Fed, diz Merrill Lynch -

Os preços das commodities dispararam nos últimos meses e levaram consigo as cotações das ações de empresas do setor. Nos principais países emergentes, papéis de grandes produtores de commodities tiveram uma rentabilidade bastante superior à média das bolsas onde são negociados. No caso do Brasil, as altas de Vale do Rio Doce e Petrobras são emblemáticas para elucidar esse fenômeno: as ações da petrolífera avançaram 87,5% nos últimos 12 meses, a mineradora subiu 48,5% e o Ibovespa teve alta de 33%.
Já não são raros, entretanto, os investidores que começam a enxergar um certo exagero no recente rali das matérias-primas. O megainvestidor George Soros, por exemplo, afirmou em recente entrevista à Money Magazine que, após o fim da bolha imobiliária, há “uma nova bolha em desenvolvimento nas commodities”. Por outro lado, ainda são fartas as análises contrárias à de Soros no mercado global – vide o ingresso na Bovespa de 4,5 bilhões de reais de estrangeiros nos 17 primeiros dias deste mês, impulsionado pela busca de ações da Vale e da Petrobras. Mas é inegável que cada vez mais gente se pergunta quando o boom das commodities vai terminar.
Em relatório, o banco de investimentos Merrill Lynch afirma que só dois fatores poderiam determinar o fim da supremacia das ações de empresas ligadas a commodities nos mercados emergentes. O primeiro seria a alta sustentável da cotação do dólar – após vários meses seguidos de queda generalizada nos mercados globais. O outro partiria dos bancos centrais mundiais, que precisariam tomar medidas para conter o rali das commodities.
Para o estrategista global de mercados emergentes do Merrill Lynch, Michael Hartnett, os seis cortes de juros determinados pelo Federal Reserve (banco central dos EUA) desde o início da crise do subprime foram “brilhantes” para o mercado de commodities. Além da pressão sobre os preços causada pela escassez mundial de matérias-primas, a redução dos juros nos EUA ajudou a desvalorizar o dólar – e há uma relação direta entre a valorização de commodities como o petróleo e a alta do euro.
Na próxima semana, o Fed volta a se reunir para tratar de juros. Com taxas reais já negativas no país, a maioria dos analistas acredita que o BC americano terá de frear o ritmo de queda e reduzir a taxa básica em apenas 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano. Mas já há economistas que acreditam que o Fed deveria parar imediatamente de baixar os juros porque a alta dos preços do petróleo e dos alimentos começam a pressionar mais fortemente a inflação. Em entrevista à revista Fortune, James Hamilton, professor de economia da Universidade da Califórnia, diz que uma pausa do Fed poderia reverter a queda do dólar e os ganhos no mercado de commodities – provocando venda em massa de ações de empresas ligadas a esse setor.




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quinta-feira, 17 de abril de 2008

Notícias do Mundo de Negócios

Boa tarde!!

- Hypermarcas capta cerca de R$ 700 mi com IPO -


A empresa de produtos de consumo Hypermarcas conseguiu reabrir o mercado de IPOs (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores de São Paulo. A empresa conseguiu captar cerca de R$ 700 milhões em sua oferta. Amanhã, a empresa deverá estrear no Novo Mercado da Bolsa, sob o código HYPE3.
O mercado estava praticamente paralisado por causa da crise financeira internacional. Só neste ano, 17 empresas desistiram de fazer ofertas de ações. Outras 11 empresas pediram à CVM a suspensão temporária de suas ofertas. Quando a Hypermarcas se lançou ao mercado, muitos analistas financeiros duvidaram que seria capaz de concluir seu IPO. A oferta da Hypermarcas e da grife Le Lis Blanc - ainda em andamento - são vistas como o grande teste de mercado de 2008. As ações da companhia tiveram seu preço inicial fixado em R$ 17 reais, abaixo da faixa de R$ 20,50 a R$ 24,50 previstos pelos coordenadores da operação.
O resultado da oferta indica duas tendências. A primeira é que ainda existem oportunidades para empresas grandes, com boa geração de caixa. Controlada pelo ex-dono da Arisco, João Alves de Queiroz Filho, a Hypermarcas tem vários produtos de consumo, de giro rápido. É dona de marcas de higiene e limpeza, alimentos, medicamentos e cuidados pessoais, como Assolan, Etti, Doril, Monange e Engov. A empresa fatura R$ 2 bilhões por ano. Estima-se que seu valor de mercado seja de R$ 3 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


- OMC: preço de commodities 'salva' exportação brasileira -

A alta nos preços das matérias-primas está salvando as exportações brasileiras e permitindo que o País tenha uma taxa de crescimento em 2008 acima dos índices da China, pela primeira vez em décadas. Os dados são da Organização Mundial do Comércio (OMC) e apontam que, neste ano, o Brasil vem apresentando um desempenho bem acima da média mundial em suas vendas. Já em 2007, pelo ranking divulgado hoje em Genebra, o Brasil conseguiu avançar uma posição e hoje ocupa o 23º lugar, ainda que uma taxa de crescimento abaixo da média do Mercosul e a menor entre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China).
Mas segundo a análise da OMC, mais da metade da alta registrada nas exportações brasileiras ocorreu graças aos preços, e não ao volume exportado. Representando apenas 1,2% do comércio mundial, o Brasil precisaria se concentrar em garantir uma maior competitividade de seus setores produtivos para não depender dos preços dos produtos de base.
Em 2007, o País registrou um crescimento das exportações de 17% em valor, com US$ 161 bilhões. Em 2006, o Brasil havia caído para a 24ª posição no ranking da OMC e, no atual relatório, retoma a posição que tinha em 2005. Em volume, porém, o Brasil teve uma alta de suas vendas de apenas 6,9% em 2007.
O resultado, por enquanto, é que o País continua patinando no ranking dos maiores exportadores do mundo. Mesmo que tenha subido uma posição e incrementado sua fatia no comércio internacional em 0,1% em um ano, a participação de 1,2% no mercado mundial é inferior às taxas apresentadas pelo País em décadas passadas. Países relativamente pequenos como Áustria, Suécia e Suíça continuam com maior participação no comércio mundial que a economia brasileira.


- OMC: Rússia e Brasil lideram aumento de importações -

Diante de um câmbio valorizado e de um aumento no consumo doméstico, o Brasil apresenta um dos maiores aumentos de importação entre as principais economias do mundo, com taxas duas vezes maiores que o desempenho de suas exportações. Em 2007, o País teve uma alta de 32% em suas importações, subindo no ranking da Organização Mundial do Comércio (OMC) das economias que mais compram no mundo. Nos dois primeiros meses do ano, a alta foi ainda maior e chegou a 50%, gerando reações de surpresa até mesmo entre os experientes economistas em Genebra.
A previsão é de que essa tendência será mantida nos próximos meses, com o potencial de reduzir o superávit na balança comercial. Em 2006, o Brasil ocupava a 29ª posição entre os importadores, com US$ 88 bilhões. Um ano depois, o País passou para a 27ª posição, superando Dinamarca, República Checa e Emirados Árabes Unidos. No total, a economia brasileira importou US$ 127 bilhões, ainda que representa apenas 0,9% das compras mundiais. Em 2006, era apenas 0,7%.
Segundo os economistas da OMC, entre os 30 maiores economias do mundo, apenas os russos tiveram uma alta nas importação acima da taxa brasileira no ano passado. Moscou registrou um aumento de 35%.
No total, as importações no mundo chegaram a US$ 14,2 trilhões em 2007; 14% disso ocorreu nos Estados Unidos. Os americanos somaram pela primeira vez importações no valor de US$ 2 trilhões, US$ 1 trilhão acima do segundo colocado, a Alemanha.
A China superou o Japão e se tornou a terceira maior consumidora do mundo, com US$ 621 bilhões e um crescimento de 21%.

Essas foram as principais notícias do dia de Hoje!!

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segunda-feira, 14 de abril de 2008

Boa Tarde!

O que podemos frisar para hoje é o aquecimento do mercado automobilístico no Brasil. Esse mercado vem tendo um crescimento gigantesco impulsionado por muitos fatores, mas principalmente o aumento da disponibilidade de crédito. Houve um crescimento assombroso de 284% em 2007 e esse crescimento continua batendo novos recordes em 2008.



- O nascimento da superbolsa -

A união da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) com a Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), anunciada no final de março, colocou o Brasil na briga dos grandes centros financeiros globais. A Nova Bolsa, nome provisório da empresa, deu origem à terceira maior bolsa do mundo, com valor de mercado de 20 bilhões de dólares, atrás somente da Bolsa Mercantil de Chicago (conhecida pela sigla em inglês CME) e da bolsa alemã. Separadas, a Bovespa e a BM&F corriam o sério perigo de cair na irrelevância em uma época em que tamanho e musculatura são cada vez mais uma questão de vida ou morte no mundo financeiro globalizado. Com a união, a caça virou caçadora, e o plano agora é fazer da bolsa brasileira o pólo financeiro da América Latina, o que inclui, num primeiro momento, acordos e, mais tarde, a aquisição de bolsas sul-americanas. Entusiasmadas com a liquidez do mercado nos últimos anos, algumas das maiores bolsas do mundo, como a de Chicago e a de Londres, abriram o capital e deram início a um processo de consolidação nunca antes visto -- somente nos últimos dois anos, o total de aquisições movimentou 35,7 bilhões de dólares. É justamente para esse jogo de gente grande que a Bovespa e a BM&F agora se cacifaram. "O Brasil está ampliando sua presença no mercado financeiro global, e não tenho dúvidas de que o país terá um papel cada vez mais relevante", diz David Lewis, prefeito da City, coração financeiro de Londres. "Com a fusão, a Bovespa e a BM&F ganham escala, tornam-se mais competitivas e se credenciam para ser um dos grandes mercados globais", completa Charles Carey, vice-presidente da Bolsa Mercantil de Chicago.




- 'Pão de Açúcar' pode ser 3ª maior de petróleo do mundo -

O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Haroldo Lima, afirmou hoje que a área chamada "Pão de Açúcar", localizada na Bacia de Santos, pode acumular até cinco vezes o volume de petróleo encontrado pela Petrobras no campo de Tupi. Segundo ele, informações preliminares das empresas concessionárias que estão operando na área indicam que este volume poderia chegar até 33 bilhões de barris de óleo recuperáveis.
"Se isso for confirmado, será a maior descoberta já feita no mundo, que poderá se transformar no terceiro maior campo de produção de petróleo no mundo", disse o diretor em apresentação no 4º Seminário de Petróleo e Gás no Brasil, promovido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).



- Gerdau anuncia oferta de ações; reserva vai até dia 23 -

A Gerdau SA fará uma emissão primária de 16.686.239 ações ordinárias (ON) e de 27.313.761 ações preferenciais (PN). Pelo valor de mercado de fechamento dos papéis na última sexta-feira na Bolsa de Valores de São Paulo, a operação soma R$ 2,49 bilhões.
A oferta poderá ser acrescida de um lote suplementar, equivalente a 15% das ações preferenciais inicialmente ofertadas, mais uma opção de lote adicional, que corresponde a 20% sobre o total inicial, sem o lote suplementar. O coordenador da operação é o Banco Itaú BBA.
Os acionistas da Gerdau têm de hoje até o próximo dia 23 para fazer a reserva de ações na emissão anunciada pela siderúrgica. Segundo aviso ao mercado publicado nesta segunda-feira nos jornais, os acionistas controladores - Metalúrgica Gerdau SA e Santa Felicidade Comércio, Importação e Exportação de Produtos Siderúrgicos Ltda - têm a intenção de exercer seu direito de prioridade na oferta.
Para aqueles que não são acionistas da Gerdau, o período de reserva vai de 22 a 23 de abril. Mas caso todos os acionistas exerçam a sua prioridade para a subscrição de ações, as ações dessa oferta poderão ser integralmente destinadas a eles. O preço da oferta será fixado no dia 24.


Esses foram alguns dos principais acontecimentos desses dias.

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quinta-feira, 10 de abril de 2008

A CRISE DA ECONOMIA AMERICANA

Segue um texto que li e achei extremamente interessante. Uma boa explicação para aqueles que não entendem o porque da crise dos EUA.



A CRISE DA ECONOMIA AMERICANA

Paul comprou um apartamento, no começo dos anos 90, por 300.000 dólares financiado em 30 anos. Em 2006 o apartamento do Paul passou a valer 1,1 milhão de dólares. Aí, um banco perguntou pro Paul se ele não queria uma grana emprestada, algo como 800.000 dólares, dando seu apartamento como garantia. Ele aceitou o empréstimo, fez uma nova hipoteca e pegou os 800.000 dólares. Com os 800.000 dólares. Paul, vendo que imóveis não paravam de valorizar, comprou 3 casas em construção dando como entrada algo como 400.000 dólares. A diferença, 400.000 dólares que Paul recebeu do banco, ele comprometeu: comprou carro novo (alemão) pra ele, deu um carro (japonês) para cada filho e com o resto do dinheiro comprou tv de plasma de 636 polegadas, 43 notebooks, 1634 cuecas. Tudo financiado, tudo a crédito. A esposa do Paul, sentindo-se rica, sentou o dedo no cartão de crédito. Em agosto de 2007 começaram a correr boatos que os preços dos imóveis estavam caindo. As casas que o Paul tinha dado entrada e estavam em construção caíram vertiginosamente de preço e não tinham liquidez O negócio era refinanciar a própria casa, usar o dinheiro para comprar outras casas e revender com lucro. Fácil....parecia fácil. Só que todo mundo teve a mesma idéia ao mesmo tempo. As taxas que o Paul pagava começaram a subir (as taxas eram pós fixadas) e o Paul percebeu que seu investimento em imóveis se transformara num desastre. Milhões tiveram a mesma idéia do Paul. Tinha casa pra vender como nunca. Paul foi agüentando as prestações da sua casa refinanciada, mais as das 3 casas que ele comprou, como milhões de compatriotas, para revender, mais as prestações dos carros, as das cuecas, dos notebooks, da tv de plasma e do cartão de crédito. Aí as casas que o Paul comprou para revender ficaram prontas e ele tinha que pagar uma grande parcela. Só que neste momento Paul achava que já teria revendido as 3 casas mas, ou não havia compradores ou os que havia só pagariam um preço muito menor que o Paul havia pago. Paul se danou. Começou a não pagar aos bancos as hipotecas da casa que ele morava e das 3 casas que ele havia comprado como investimento. Os bancos ficaram sem receber de milhões de especuladores iguais a Paul. Paul optou pela sobrevivência da família e tentou renegociar com os bancos que não quiseram acordo. Paul entregou aos bancos as 3 casas que comprou como investimento perdendo tudo que tinha investido. Paul quebrou. Ele e sua família pararam de consumir Milhões de Pauls deixaram de pagar aos bancos os empréstimos que haviam feito baseado nos preços dos imóveis. Os bancos haviam transformado os empréstimos de milhões de Pauls em títulos negociáveis. Esses títulos passaram a ser negociados com valor de face. Com a inadimplência dos Pauls esses títulos começaram a valer pó. Bilhões e bilhões em títulos passaram a nada valer e esses títulos estavam disseminados por todo o mercado, principalmente nos bancos americanos, mas também em bancos europeus e asiáticos. Os imóveis eram as garantias dos empréstimos mas esses empréstimos foram feitos baseados num preço de mercado desse imóvel, preço que despencou. Um empréstimo foi feito baseado num imóvel avaliado em 500.000 dólares e de repente passou a valer 300.000 dólares e mesmo pelos 300.000 não havia compradores. Os preços dos imóveis eram uma bolha, um ciclo que não se sustentava, como os esquemas de pirâmide, especulação pura. A inadimplência dos milhões de Pauls atingiu fortemente os bancos americanos que perderam centenas de bilhões de dólares. A farra do crédito fácil um dia acaba. Acabou. Com a inadimplência dos milhões de Pauls, os bancos pararam de emprestar por medo de não receber. Os Pauls pararam de consumir porque não tinham crédito. Mesmo quem não devia dinheiro não conseguia crédito nos bancos e quem tinha crédito não queria dinheiro emprestado. O medo de perder o emprego fez a economia travar. Recessão é sentimento, é medo. Mesmo quem pode, pára de consumir. O FED começou a trabalhar de forma árdua, reduzindo fortemente as taxas de juros e as taxas de empréstimo interbancários. O FED também começou a injetar bilhões de dólares no mercado, provendo liquidez. O governo Bush lançou um plano de ajuda à economia sob forma de devolução de parte do imposto de renda pago, visando incrementar o consumo porém essas ações levam meses para surtir efeitos práticos. Essas ações foram corretas e, até agora não é possível afirmar que os EUA estão tecnicamente em recessão. O FED trabalhava. O mercado ficava atento e as famílias esperançosas. Até que na semana passada o impensável aconteceu. O pior pesadelo para uma economia aconteceu: a crise bancária, correntistas correndo para sacar suas economias, boataria geral, pânico. Um dos grandes bancos da América, o Bear Stearns, amanheceu, na segunda feira última, quebrado, insolvente. No domingo o FED, de forma inédita, fez um empréstimo ao Bear, apoiado pelo JP Morgan Chase, para que o banco não quebrasse. Depois disso o Bear foi vendido para o JP Morgan por 2 dólares por ação. Há um ano elas valiam 160 dólares. Durante esta semana dezenas de boatos voltaram a acontecer sobre quebra de bancos. A bola da vez seria o Lehman Brothers, um bancão. O mercado e as pessoas seguem sem saber o que nos espera na próxima segunda-feira. O que começou com o Paul hoje afeta o mundo inteiro. A coisa pode estar apenas começando. Só o tempo dirá.

Notícias do Mundo de Negócios

Olá novamente!

Vamos para o segundo dia de notícias interessante do Mundo de Negócios.

Para começar...

Ontem: Dólar: 1,689
Bovespa: 63.475 ptos
Poupança: 0,6173%


Hoje ao meu ver foi um dia interessante, houve um acirramento entre as negociações da Microsoft e Yahoo que ja era quente, o senado americano aprovou uma ajuda ao mercado imobiliário o que é uma tentativa de conter a crise e afeta o mundo positivamente é claro.

Seguem algumas notícias:

- Yahoo! estuda fusão com AOL, diz WSJ -

O Yahoo! e a America On Line (AOL), empresa da Time Warner, estão próximos de um acordo para juntar suas operações de internet, disseram fontes próximas ao The Wall Street Journal. A movimentação tem o objetivo de impedir a tentativa da Microsoft de comprar o Yahoo!.
A Microsoft, porém, prepara um novo plano de ataque ao Yahoo! por meio de uma negociação com a News Corp., a empresa de Rupert Murdoch que edita o The Wall Street Journal. Segundo fontes, a Microsoft e a News Corp. ainda não chegaram a um acordo para juntar forças, mas uma pessoa a par do plano disse que as discussões são sérias. O acordo combinaria três dos maiores domínios da internet: o MySpace, da News Corp., o MSN, da Microsoft, e o Yahoo!.



- Juro médio sobe 0,4% em março, maior alta em 9 meses -

As taxas de juros das operações de crédito voltaram a subir em março, representando o terceiro mês consecutivo de alta, apurou a Pesquisa de Juros da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A taxa média de juros para pessoa física apresentou elevação de 0,41% na comparação com fevereiro, a alta mais expressiva nos juros desde junho de 2007, enquanto a taxa para pessoa jurídica mostrou elevação de 0,73%, maior alta no juro desde abril do ano passado.
Na avaliação do coordenador do levantamento, Miguel José Ribeiro de Oliveira, o resultado pode ser atribuído ao aumento dos juros futuros por conta das incertezas externas, à paralisação das quedas da taxa básica de juros e expectativa dos agentes econômicos quanto a eventuais elevações pelo Banco Central. Oliveira, que também é vice-presidente da Anefac, citou ainda o mercado interno aquecido como mais um fator que possibilita a alta das taxas de juros.



- Senado dos EUA aprova ajuda ao setor imobiliário -

O Senado dos Estados Unidos fez seu esforço mais agressivo até agora para ajudar o mercado imobiliário, em crise desde o ano passado, aprovando uma proposta que combina injeção de recursos e corte de impostos, com o intuito de ajudar mutuários e construtores. Por 84 votos a 12, o Senado aprovou um pacote que permite novas deduções de impostos sobre a propriedade, US$ 25,5 bilhões em alívio tributário para bancos e construtoras e um crédito tributário de US$ 7.000 para a compra de moradia cuja hipoteca foi executada.
A proposta aprovada no Senado pretende responder à crise imobiliária de diversas maneiras: caso o pacote vire mesmo lei, os mutuários que não especificarem em itens as declarações de renda receberão uma redução no imposto sobre a propriedade de US$ 500 ou US$ 1.000, enquanto os Estados serão autorizados a emitir US$ 100 bilhões em bônus livres de taxas para ajudar a refinanciar os tomadores de empréstimos com problemas. A proposta também oferecerá US$ 180 milhões em serviços legais e de consultoria para tomadores de empréstimos com riscos e um crédito tributário de US$ 7.000 para compra de moradias cuja hipoteca foi executada ou está perto de ser.


Outras manchetes que podemos citar seriam: Vale investirá US$ 2,1 bi para gerar energia própria; Petróleo cai em NY com fortalecimento do dólar; Parmalat compra marcas Poços de Caldas e Paulista.

Estas foram algumas das princiapis notícias do dia.

Abraços e Conto com Vocês!!

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Notícias do Mundo de Negócios

Olá para todos.

Estou começando esse blog com intuito de nos atualizarmos sobre o fantástico Mundo de Negócios. Conto com vocês para também através de comentários ou do envio de e-mails estar nos ajudando com as Principais Notícias e Acontecimentos na Área de Negócios. Gostaria que esse blog abrangesse a todos, desde estudantes até executivos de alto nível, para que todos possamos aprender juntos.

Bom, para começar estarei citando algumas notícias das quais achei muito interessantes no dia de hoje.

- Contrato bilionário com Embraer é o maior da Honeywell -

A fabricante Honeywell Aerospace, divisão da Honeywell International, anunciou ontem que obteve um contrato de US$ 23 bilhões para o fornecimento e a manutenção de motores para os novos jatos executivos de tamanho médio da Embraer, das categorias "midsize" (médio) e "midlight" (médio leve). Trata-se do maior contrato de motores que a empresa já recebeu, segundo Rob Wilson, presidente da unidade de Aviação Geral e Comercial da Honeywell.

- Tata de olho no Brasil -

O bilionário indiano Riden Tata tem planos de colocar 15 bilhões de dólares no Brasil, uma soma maior que os investimentos reunidos de empresas do porte de Camargo Corrêa e Odebrecht para o ano de 2008. "O Brasil é um mercado com potencial enorme, temos uma afinidade natural", disse Tata. Para prospectar novos negócios, Tata mantém no Brasil uma equipe formada por cerca de 20 executivos, além de cônsules, embaixadores, adidos comerciais e consultores. Seus interesses se distribuem entre áreas como siderurgia, etanol, bebidas e automóveis (veja quadro). As negociações envolvendo a produção de veículos da Tata Motors pela Fiat são as que se encontram em estágio mais avançado. A empresa pretende produzir seu carro de baixíssimo custo, o Nano, na fábrica da Fiat em Córdoba, na Argentina, já no segundo semestre deste ano e, de lá, exportá-lo para o Brasil e para o resto da América Latina. A Iveco, divisão de caminhões da montadora italiana, vai ocupar parte de sua linha de montagem na fabricação de picapes médias da Tata Motors no município de Sete Lagoas, em Minas Gerais. A idéia de Tata é fabricar no Brasil o Safari, utilitário mais vendido na Índia. Alguns executivos da Fiat já estão na matriz da Tata Motors acertando detalhes da produção e, no último ano, o consulado da Índia em Minas Gerais emitiu mais de dez vistos para a empresa. Oficialmente, a Fiat nega o acordo.



Só para citar também outras notícias interessantes como: Perdigão compra empresa mineira e se aproxima da Nestlé no ranking de leite; Ações da Brasil Telecom devem ter forte alta com fusão, dizem analistas ( Fusão com a Oi )

Um pequeno começo para aquecimento, conto com vocês!!