sexta-feira, 2 de maio de 2008

Boa Tarde!


Esses dia serão bons dias para aplicações no mercado de capitais, isto é, nas ações. Isso devido ao brasil ter alcançado o Investment Grade que será retratado logo em diante. Por isso o mercado financeiro estará bem agitado esses dias e provavelmente ocorrerão grandes altas como a de quinta-feira.




- PIB dos EUA cresce acima do esperado no primeiro trimestre de 2008 -

A economia norte-americana cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2008, de acordo com dados anualizados divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos. Esta é a medição avançada para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA no período marcado pelos temores de recessão.O avanço de 0,6% da economia dos EUA no período ficou acima do esperado pelo mercado, que estimava um crescimento de 0,5%, e de acordo com o apurado na última medição.Já o deflator do PIB, que mede basicamente o custo de uma cesta de bens na economia norte-americana, registrou um avanço de 2,6%, abaixo do esperado pelo mercado (3%).Entenda o indicadorGDP (Gross Domestic Product) é a sigla em inglês para Produto Interno Bruto. Ele é calculado pelo Departamento de Comércio norte-americano. O PIB mede todos os bens e serviços produzidos na economia em determinado período. Ele é formado por cinco componentes: consumo, investimento, gastos governamentais, nível de estoque e saldo de comércio exterior. O consumo representa quase 2/3 do PIB norte-americano, e é um dos componentes menos voláteis.




- Brasil recebe grau de investimento da S&P -



O Brasil entrou – afinal – para o clube dos países tidos como seguros para investir. A agência de classificação de risco Standard & Poor's, a S&P, elevou hoje a nota de risco de crédito do Brasil de “BB+” para “BBB-”, o que significa que o país já é “grau de investimento”. O mercado foi pego de surpresa, pois a expectativa é que o país conseguisse a nova classificação apenas no último trimestre deste ano. A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 6,33% e atingiu um novo recorde de pontos (67.868). A nova avaliação é importante por seu impacto potencial nos investimentos estrangeiros no Brasil. A classificação de risco é uma ferramenta usada pelos investidores na hora de decidir onde irão aplicar o dinheiro. As notas concedidas pelas agências indicam qual é o risco de calote para o aplicador. Até a nota “BB+”, que o país detinha a tarde desta quarta-feira, os países são considerados “grau especulativo”. São, portanto, mais arriscados. A partir de agora, segundo a S&P, o risco de aplicar no Brasil é baixo. Por isso mesmo, a tendência é de aumento no fluxo de dinheiro no Brasil, seguindo o padrão de quase todos os países que também subiram de patamar. A principal razão para isso é que muitos fundos de pensão estrangeiros têm uma limitação estatutária para investir em países sem o “grau de investimento”. O Brasil entra agora no radar desse importante grupo – estima-se que os fundos de pensão detenham cerca de 25 trilhões de dólares para aplicar. Ninguém sabe quanto desse bolo o Brasil poderá atrair. A nova nota coroa quase 15 anos de avanço macroeconômico. No comunicado divulgado pela S&P, a agência reconheceu em particular os esforços do Banco Central no combate à inflação. “Em contraste com pressões inflacionárias incontroladas em outros países com ratings mais baixos, o Banco Central do Brasil iniciou um ciclo de aperto em 16 de abril de 2008, para garantir que os benefícios duramente conquistados associados com a baixa inflação serão mantidos”, afirmou Lisa Schineller, diretora da S&P. Até mesmo o Federal Reserve, o banco central americano, tem sido criticado por não ser suficientemente firme no controle de preços. O Fed reduziu nesta quarta-feira sua taxa básica de juros de 2,25% ao ano para 2%, confirmando a expectativa de grande parte dos analistas de mercado. Ela destacou, porém, que a política fiscal segue como uma fragilidade brasileira. O principal entrave para a obtenção do “grau de investimento” vinha sendo o patamar da dívida pública, em 41,2% do PIB, muito acima do patamar de 20% do PIB para a média dos ratings BBB da agência. Apesar disso, o fato é que a dívida pública já foi de 57% em 2002. Novas melhorias da nota estão condicionadas a um avanço mais sólido no front fiscal. “Passos de política para reduzir o nível do, e a rigidez no, atual gasto do governo, ou ambos, devem fortalecer a posição fiscal do Brasil e facilitar um declínio maior na taxa de juro, com implicações positivas para o investimento e crescimento e um declínio mais rápido nos encargos da dívida do país”, disse Schineller. “A passagem das reformas tributária ou da previdência – que a S&P não espera dentro do horizonte de rating – seria um choque positivo para a confiança e contribuiria para fortalecer a qualidade de crédito."




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