segunda-feira, 29 de junho de 2009

IPI é prorrogado!

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na manhã desta segunda-feira a prorrogação dos cortes do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos, eletrodomésticos, material de construção e bens de capital. O PIS e a Cofins sobre o pão e a farinha de trigo também ficarão reduzidos, e a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) foi cortada de 6,25% para 6% (veja tabelas ao final deste texto).A prorrogação do corte de IPI para veículos é acompanhada de um acordo com as empresas para não demitirem seus funcionários durante o período de vigência das medidas. O custo estimado pelo governo é de R$ 3,342 bilhões.

As medidas tentam aquecer a economia para enfrentar a crise global. O IPI para carros, cuja redução acabaria nesta terça-feira, fica diminuído por mais três meses, até setembro. Em outubro, novembro e dezembro, volta gradualmente.

O corte de PIS e Cofins para trigo, farinha e pão foi prorrogado por um ano e meio, até o fim de 2010. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, lembrou que o governo havia zerado a alíquota de 9,25% de PIS/Cofins já em maio de 2008.
"Havia a preocupação com o retorno da inflação e também a restrição de exportações argentinas ao Brasil", disse o secretário. Também esse descontoo, que venceria agora, foi prorrogada até 31 de dezembro de 2010A redução na chamada linha branca, de eletrodomésticos, como geladeira e fogão, que teria corte de IPI até 15 de julho, foi prorrogada por três meses e meio. A isenção ficará valendo até 31 de outubro.
Os cortes para material de construção foram prorrogados por mais tempo -seis meses, até o fim do ano. Foram incluídos os vergalhões, que não estava na lista original de desconto de imposto.Os bens de capital (máquinas e equipamentos para produção) tiveram uma lista ampliada com mais 70 itens com corte de IPI. Entraram itens como válvulas industriais e partes de aerogeradores (para energia eólica, que usa o vento).
A TJLP (usada nos financiamentos do BNDES para obras e empresas) foi cortada de 6,25% para 6%. A Cofins terá redução prorrogada por mais três meses.


NOVAS MEDIDAS
Decisões anunciadas pelo governo nesta segunda-feira

Corte de imposto em 70 tipos de bens de capital (itenItálicos usados na produção).

Redução da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) de 6,25% para 6%. A taxa é usado nos empréstimos do BNDES.

Empréstimos do BNDES, que custavam TJLP mais 1%, ficam em TJLP "careca", sem acréscimo Corte pela metade dos juros nos empréstimos para exportações e projetos de inovação (ex: uma taxa de 11% ficará em 5,5%, e o Tesouro pagará a diferença). Isso reduzirá os custos dos produtos em 20% a 25%, segundo o governo.

Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal criam fundos para garantir empréstimos a micro e pequenas empresas (ex: crédito da Caixa para capital de giro de microempresa cairá de 6% para 2,5%; BB reduz em 30% taxas de capital de giro para esses empréstimos garantidos.




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sexta-feira, 26 de junho de 2009

VisaNET: O Maior IPO da História da Bovespa

Bom dia!

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) confirmou nesta quinta-feira (25) que, pelo procedimento de bookbuilding, as ações da VisaNet foram precificadas em R$ 15,00, no teto do intervalo das estimativas dos coordenadores da oferta.

Conforme informações disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor total da operação é de 8,397 bilhões de reais, referente a 559.813.928 ações.
A cifra confirma as expectativas de que o IPO da VisaNet seria o maior da história da bolsa brasileira, superando o da OGX, de 6,7 bilhões de reais, e o da Bovespa Holding, de 6,6 bilhões de reais.

O volume inicial de ações da VisaNet a ser vendido era de 477.674.330, número que poderia ser acrescido de um lote adicional de até 95.534.866 ações.
Além disso, há ainda lote suplementar de 71.651.149 ações, a ser concedido pelos acionistas vendedores aos coordenadores da operação.
A VisaNet é a maior administradora de cartões de crédito do país e tem como principal rival a Redecard, que já está listada na BMF Bovespa.
O IPO da VisaNet foi marcado pela exclusão de 19 corretoras no último dia de reserva das ações, o que, segundo profissionais do mercado, deixou grande parte do varejo fora da oferta.
O banco de investimentos Bradesco BBI, coordenador-líder da operação, informou que retirou as corretoras --entre elas Bradesco e Ágora, ambas do segundo maior banco privado do país-- "tendo em vista suposta veiculação de material publicitário acerca da oferta não submetido à aprovação prévia da CVM.
O prospecto do IPO indicava que entre 10 e 20 por cento das ações iriam para o varejo, sem considerar os lotes suplementar e adicional. Do total da oferta no varejo, 5 por cento seriam destinados aos funcionários da VisaNet.


Curiosidade:
O Maior IPO da História dos EUA foi também da VISA, responsável pela maior oferta inicial de ações da história de Wall Street, realizada em março do ano passado. A operação captou o montante recorde de US$ 17,9 bilhões.
Por lá, as ações da administradora de cartões foram precificadas em US$ 44,00 cada, acima do intervalo estimado pelos coordenadores.




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quinta-feira, 25 de junho de 2009

IPO VisaNET: Prorrogado o Período de Reserva até Hoje as 16Hrs

Bem Vindos!

Seguindo o descredenciamento de 19 corretoras como participantes de sua oferta de ações, a Visanet - e os bancos coordenadores - prorrogaram o período de reserva, dando chance para os investidores que tiveram suas ordens canceladas buscarem novas corretoras consorciadas.

De acordo com comunicado ao mercado, os pedidos de reservas serão aceitos até 16 horas desta quinta-feira, dia 25 de junho. Ontem, a companhia pegou os investidores de surpresa ao descredenciar as instituições por " suposta veiculação " de material publicitário envolvendo oferta que não fora previamente aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O problema foi que o dia de ontem também marcava o fim do período de reserva, o que impossibilitou que muitos investidores pudessem refazer seus pedidos em outras corretoras.

A Visanet e os bancos coordenadores (Bradesco BBI, BB Investimentos, Santander e JP Morgan) apontam no comunicado que o restante do cronograma da oferta não será alterado. O preço por ação será fixado hoje e os papéis chegam ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na segunda-feira.

Obrigado pelas visitas! Boa Sorte nas "compras" !

quarta-feira, 24 de junho de 2009

IPO VisaNET: Descredenciamento de 19 corretoras

Olá para todos!

A VisaNet anunciou nesta a eliminação de 19 corretoras de sua oferta inicial de ações, uma das maiores operações do tipo no mundo dos últimos meses.

Entre as corretoras excluídas da oferta estão Ágora, Bradesco e Fator, "tendo em vista suposta veiculação de material publicitário acerca da oferta não submetido à prévia aprovação da CVM", informa a VisaNet em comunicado.
O coordenador líder é o braço de banco de investimentos do Bradesco. Representantes do banco não estavam disponíveis para comentar o assunto. Já a assessoria do Fator não pode comentar imediatamente.
Nos últimos dias, as corretoras Banif, Senso, XP Investimentos e Geração Futuro já haviam sido eliminadas da oferta pelo mesmo motivo.
A Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia lista 77 instituições inicialmente cadastradas para participar da oferta de ações da VisaNet.
Pelo cronograma da operação, que pode alcançar 9,7 bilhões de reais se incluídos lotes suplementar e adicional, o período de reserva iniciado em 17 de junho acaba nesta quarta-feira e a fixação do preço se dará dia 25.
No comunicado, os organizadores afirmam que os investidores não institucionais que tenham feito pedidos junto às corretoras excluídas e que por isso tiveram suas reservas canceladas poderão fazer novos pedidos até esta quarta-feira, desde que nos mesmos termos e condições do pedido original.
Os termos do prospecto previam que a oferta ao varejo será de entre 10 e 20 por cento das ações, excluídos os lotes suplementar e adicional.
A abertura de capital da VisaNet, maior companhia de captura e processamento de pagamentos eletrônicos de cartões do país, faz parte de projeto iniciado em 2008, mas que tinha sido suspenso diante da crise econômica global, que paralisou as operações no mercado de capitais.
As corretoras eliminadas da oferta segundo comunicado publicado pela VisaNet são ABN Amro Real, Ágora, Alfa, Ativa, Bradesco, Coinvalores, Corretora Geral, Souza Barros, Elite, Fator, FinaBank, Gradual, Hencorp Commcor, ICAP do Brasil, Intra, Link, Solidus, Umuarama e Unibanco Invest-Shop.



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VisaNET: Termos da oferta secundária de ações

Sejam Bem Vindos! Não tive muito tempo para atualizar o blog estes dias mas estou de volta!



Os termos de seu IPO (Initial Public Offer), informa a distribuição secundária de até 477.674.330 ações ordinárias. A operação, realizada pelos acionistas vendedores, entre eles BB Investimentos e Banco Santander, constitui a primeira oferta inicial de ações de 2009.Conforme informado pela VisaNet, as ações distribuídas no âmbito da oferta serão listadas no Novo Mercado da BM&F Bovespa sob o código VNET3.A oferta será realizada no Brasil e contará com esforços de colocação no exterior, tendo como coordenador líder o Banco Bradesco e como demais coordenadores os bancos BB Investimentos, Santander, JPMorgan, Goldman Sachs e USB Pactual.



Lotes suplementares e adicionais

A quantidade de ações inicialmente distribuídas pode ser acrescida de um lote suplementar de até 71.651.149 ações ordinárias, correspondentes a 15% do total da oferta inicial.Além disso, os acionistas controladores também podem exercer a opção de lote adicional de até 95.534.866 papéis, correspondentes a 20% do total de ações ofertadas inicialmente, excluída a oferta suplementar.




Público-alvo

De acordo com comunicado da VisaNet, a oferta será destinada tanto a investidores não-institucionais (oferta de varejo), incluindo empregados e fundos, quanto a investidores institucionais (oferta institucional).No âmbito da oferta de varejo, 5% do total de ações será destinado prioritariamente à colocação junto aos empregados. Aos investidores pessoa física que optarem por não participar diretamente da oferta, será possível realizar solicitações de aplicação em cotas de um fundo de investimento em ações da companhia, constituído pelo Banco Bradesco ou pelo Banco do Brasil.Em ambos os casos, será necessário realizar o pedido de reserva, observando os limites mínimo e máximo de investimento, entre R$ 3 mil e R$ 300 mil. Já a oferta institucional tem apenas um limite mínimo de aplicação, de R$ 300 mil.




* Até 15% da quantidade de ações inicialmente ofertada, em distribuição primária
** Até 20% da quantidade de ações inicialmente ofertada, em distribuição primária



Critérios de rateio

Caso a totalidade de pedidos de reserva de ações realizados por investidores de varejo ultrapasse o montante de papéis destinado a este grupo (mínimo de 10% e máximo de 20% dos papéis inicialmente ofertados), será utilizado o rateio proporcional das ações entre todos os investidores. O mesmo vale para a oferta aos empregados.



Preço das ações


A fixação do preço será feita após a efetivação dos pedidos de reservas e a conclusão do procedimento de bookbuilding. Porém, os coordenadores da oferta estimam que o preço do papel deverá ficar entre R$ 12,00 e R$ 15,00, de maneira que a operação deve movimentar, no mínimo, R$ 5,7 bilhões, garantindo a quarta posição entre os maiores IPOs do Brasil.Contudo, se considerado o limite superior do intervalo estimativo de preços e se as opções de lotes suplementar e adicional forem exercidas, a captação desta operação poderá atingir R$ 9,7 bilhões, ficando disparada no primeiro lugar, atualmente ocupado pela oferta inicial da OGX Petróleo (R$ 6,7 bilhões).


Confira a agenda da oferta:

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Apple vive sem Jobs!

Bem Vindos!


Ações da Apple subiram 59% desde o afastamento de Steve Jobs
A alta dos papéis indica que os investidores confiam no êxito da companhia mesmo na ausência de seu fundador


As ações da Apple subiram 59% desde que o presidente-executivo Steve Jobs saiu de licença médica há mais de cinco meses. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, isso demonstra que os investidores estão confiantes no êxito da companhia mesmo sem o comando de seu fundador.
"O desempenho da Apple nos últimos meses prova que a empresa pode funcionar sem ele estar no dia-a-dia dos negócios da empresa. Ninguém vive para sempre, e você tem que construir a companhia com profissionais talentosos que possam substituir seus fundadores", afirmou Davis Pearl, que tem 6 bilhoes de dólares em ações da companhia.

Segundo o chefe de investimentos da First Empire Asset Management Inc, Michael Obuchowski, o vice-presidente de operações, Tim Cook, que assumiu as operações diárias da Apple em janeiro deste ano, deve deixar a função por causa da volta de Jobs ao escritório ainda neste mês.
“Para os investidores, seria melhor que Steve não voltasse ao comando da companhia. Ele criou uma boa equipe e os acionistas estão confortáveis com esse time. O ideal seria tê-lo como uma espécie de consultor de negócios”, afirmou Obuchowski.
Desde o afastamento de Jobs, as suas reais condições de saúde não foram reveladas. No dia cinco de janeiro, a Apple revelou que Jobs sofria de uma disfunção hormonal, e nove dias mais tarde anunciou que sua condição de saúde era mais complexa do que todos imaginavam.
Apesar da aparente gravidade da doença, Jobs continuou trabalhando de casa nas principais estratégias e produtos da empresa.
Segundo reportagem da Bloomberg, os principais executivos da empresa se recusaram a comentar sobre o retorno do presidente. Somente o porta-voz da Apple, Steve Dowling, afirmou estar ansioso pela volta de Jobs no final de junho.


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terça-feira, 9 de junho de 2009

VisaNet anuncia oferta secundária de ações na Bovespa

Olá! Sejam Bem Vindos!

A VisaNet Brasil, empresa de meios de pagamento eletrônico que tem como acionistas o Bradesco, o BB Investimentos, o Grupo Santander e a Visa International, fará uma oferta pública secundária de ações no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em uma operação que compreende, inicialmente, 477.674.330 ações de titularidade dos acionistas vendedores.
O intervalo de preço sugerido vai de R$ 12 a R$ 15. Considerando-se o valor médio do intervalo, de R$ 13,50, a operação totalizaria R$ 6,449 bilhões, sem considerar o exercício do lote suplementar ou a opção de ações adicionais.
A quantidade total de ações inicialmente oferecida poderá ser acrescida de lote suplementar de até 71.651.149 ações, ou até 15% do total inicial. A operação prevê ainda, sem prejuízo da colocação do lote suplementar, a oferta de ações adicionais equivalentes a até 20% do total inicial, ou 95.534.866 ações.
As ações serão colocadas em regime de garantia firme, com esforços de venda no exterior. O coordenador líder da operação é o Bradesco BBI e os coordenadores contratados são BB Investimentos, Santander, JPMorgan, Goldman Sachs e UBS Pactual.


A VisaNet também informou que o período de reserva de ações da oferta secundária terá início na quarta-feira da semana que vem (dia 17) e se encerrará no dia 24 deste mês. No dia seguinte (25/6), a companhia encerrará o procedimento do livro de ofertas (bookbuilding) e fixará o preço por ação. O prospecto definitivo da operação deverá ser publicado em 26 de junho. O início da negociação dos papéis em Bolsa está previsto para o dia 29 de junho.
A Bradesco Corretora será responsável pela estabilização dos preços do papel durante até 30 dias, contados a partir da estreia da ação na Bovespa. Conforme a VisaNet, a oferta de varejo compreende entre 10% e 20% das ações, excluídos os papéis adicionais e suplementares.




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Pão de Açucar compra Ponto Frio!

Bem Vindos!


Essa semana saiu definitivamente a compra do Ponto Frio que foi até especulado pelo Grupo Silvio Santos, mas ficou para o Abílio Diniz do Pão de Açucar por 824,5 milhões de reais.





Pão de Açúcar fecha compra do Ponto Frio por R$ 824,5 mi


O Grupo Pão de Açúcar fechou esta segunda-feira a compra da rede Ponto Frio (Globex Utilidades S/A e suas controladas). Segundo comunicado da rede de supermercados divulgado hoje, o valor da aquisição da participação dos controladores da rede varejista é de R$ 824,5 milhões. Isso equivale a 70,24% do capital total do Ponto Frio, parte desse valor pago com ações do Grupo Pão de Açúcar. Segundo o Grupo, o objetivo da aquisição é crescer no segmento de eletroeletrônicos. Com a compra, o Grupo Pão de Açúcar torna-se líder no varejo brasileiro, com cerca de R$ 26 bilhões de faturamento. A aquisição já era esperada para este fim de semana. No comunicado à imprensa, o Pão de Açúcar destaca como principais ganhos resultantes da operação "a grande capilaridade de lojas com localização privilegiada, expertise no comércio eletrônico e na oferta de serviços financeiros ao consumidor, integração logística, entre outros". "Com uma sólida estrutura de capital que assegura o crescimento futuro do negócio, o Grupo Pão de Açúcar consolida sua atuação no comércio de eletroeletrônicos, unindo as atividades operacionais e comerciais das duas grandes empresas. Essa consolidação trará sinergias e ganhos de escala que beneficiarão nossos clientes", diz na nota o presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz.





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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Bradesco compta Banco Ibi

Olá para todos! Sejam bem vindos!


Hoje aconteceu a compra do banco ibi da C&A por parte do bradesco que dobra sua base de cartões. Segue a notícia:





Com Banco ibi, Bradesco dobra sua base de cartões

O Bradesco anunciou nesta sexta-feira a compra do Banco ibi, braço financeiro da rede de varejo C&A, por 1,4 bilhão de reais. O negócio não coloca a instituição à frente do Itaú Unibanco, mas permite ao segundo maior banco privado do país dobrar sua base de clientes de cartões de crédito. Essa é a primeira aquisição do Bradesco após a união de Itaú e Unibanco.
O Bradesco também terá o direito de uso da marca ibi no Brasil por prazo indeterminado. Pelos próximos 20 anos, a instituição será fornecedora exclusiva de produtos e serviços para a C&A.
Juntos, Bradesco e ibi somam 65,9 milhões de cartões de crédito, com faturamento de 56,5 bilhões de reais.



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terça-feira, 2 de junho de 2009

Qual o futuro da GM Brasil?

Olá! Sejam bem vindos!

Este post detalha como ficará a situação da GM Brasil, que tomara as rédeas por completo do próprio negócio.



- GM do Brasil terá de aprender a se virar sozinha com a concordata da matriz
Filial brasileira precisará buscar recursos para investimentos e também pode ficar sem a ajuda da GM europeia no desenvolvimento de novos modelos



A empresa que ocupou o posto de maior montadora do mundo durante sete décadas e que também já foi a maior empregadora dos Estados Unidos sofreu, segundo o jornal britânico Financial Times, uma “humilhante queda” ao pedir concordata à Justiça de Nova York nesta segunda-feira. A decisão pragmática da GM de reconhecer a nada glamourosa realidade faz parte de um acordo com o governo americano, que terá de emprestar mais 30,1 bilhões de dólares à montadora. Em troca, os EUA e o Canadá passarão a deter 72,5% das ações da GM. A concordata permitirá que a montadora separe os ativos ruins naquilo que vem sendo chamado de “Velha GM”.

Espera-se que a “Nova GM” passe por um período intenso de reestruturação que lhe permita voltar a ser competitiva. A montadora, que hoje possui 230.000 funcionários e fabrica 20.000 carros por dia em todo o mundo, deverá fechar mais 11 fábricas. Parte das operações como a divisão europeia Opel e alguns modelos como o jipão Hummer deverão ser vendidos a concorrentes.
O destino da unidade brasileira da GM ainda é uma incógnita. A filial acompanha de perto as negociações sobre a venda da Opel para a fabricante canadense de autopeças Magna - que está praticamente fechada. Esse acordo é de extrema importância para a GM do Brasil porque a Opel desenvolveu todos os modelos da marca lançados no país - com exceção do Celta e de picapes. Por isso, a unidade brasileira da GM terá de iniciar negociações com a Magna para estabelecer as regras de uma nova parceria.
Segundo Paulo Cardamone, vice-presidente da consultoria CSM, a venda da Opel à Magna também tornou mais distante o sonho da Fiat de assumir a GM na América Latina. Se esse negócio fosse fechado, pela primeira vez em décadas uma montadora lideraria o mercado brasileiro com folga. Juntas, Fiat e GM fabricariam mais de 45% dos veículos vendidos no país - contra 26% da Volks. A favor do negócio estavam os acordos de troca de tecnologia e também um antigo vínculo entre GM e Fiat, que já tiveram até participações societárias uma na outra - o descruzamento foi concluído em 2005.
No entanto, pesou contra a Fiat as dúvidas sobre sua capacidade de digerir ao mesmo tempo a compra de ativos da Chrysler e da GM e a forte oposição do governo alemão à venda da Opel para os italianos. “Com a venda para a Magna, a Fiat perde qualquer possibilidade de comprar as unidades da América Latina", diz Cardamone.


Quem dá mais?

Segundo fontes consultadas pelo Portal EXAME, outros quatro grupos internacionais, inclusive de fora do setor automotivo, estariam interessados na compra da unidade brasileira. A GM não quis comentar os rumores nem outras perguntas sobre a situação da filial. A aposta dos analistas, no entanto, é que as unidades que compõem a divisão GM LAAM (que reúne América Latina, Oriente Médio e África) continuem sob o comando americano.A diferença é que a matriz deve parar de ajudar a filial a investir e a desenvolver modelos. "Com a concordata, a unidade brasileira vai ser forçada a se autofinanciar. Para isso a GM do Brasil poderá contar com o BNDES, que não deve colocar empecilhos à liberação de empréstimos já que a unidade brasileira tem operações rentáveis”, afirma Cardamone.
Apesar de trabalhar com quase a capacidade plena em suas fábricas no Brasil, a GM tem perdido mercado nos últimos anos, segundo dados da Anfavea (a associação das montadoras). Enquanto a Fiat e a Volkswagen se mantiveram praticamente estáveis desde 2005, com a venda de 26% do total de veículos no mercado brasileiro cada uma, a participação da montadora americana passou de 22,53% há quatro anos para 18,91% em 2009. "A GM perdeu mercado nos últimos anos porque saiu da guerra de preço, que é uma aposta da Fiat e da Volks, que oferecem mais descontos", diz Cardamone.Segundo balanço divulgado pela companhia, o ano passado foi excelente para as unidades GM LAAM. O grupo atingiu níveis recordes com a venda de 1,2 milhão de veículos, uma alta de 3,2%. Corsa, Celta e Aveo - da Chevrolet - representaram 41% das vendas da GM. O Brasil representa o segundo maior mercado para a Chevrolet fora dos Estados Unidos, com vendas de 549.000 unidades em 2008.
Já em 2009, a GM LAAM, encerrou o primeiro trimestre com faturamento de 3,4 bilhões de dólares, contra 4,8 bilhões no mesmo período de 2008. "A GM diminuiu um pouco as compras, mas não foi algo muito significativo. É natural que diante dos problemas nos Estados Unidos ela tenha colocado um pouco o pé no freio", afirma Carlos Rodolfo Schneider, vice-presidente da Ciser, maior fabricante de fixadores da América Latina e que integra a lista de fornecedores da montadora no Brasil.
Em entrevista à rádio CBN, o consultor e ex-presidente da GM no Brasil André Beer também afirmou que a imagem da filial pode sair desgastada com a concordata nos EUA. No entanto, ele afirmou que o consumidor brasileiro não será afetado de maneira nenhuma. "Eu mesmo estou comprando um Vectra modelo 2010 neste momento", disse. O consultor acredita, no entanto, que a GM terá de fazer algum investimento em marketing para explicar a situação para os brasileiros.


Capacidade quase plena

Em São José dos Campos (SP), apesar de haver 250 funcionários em licença remunerada e do número de horas do terceiro turno da fábrica ter sido flexibilizado, são produzidos diariamente 750 veículos, um patamar próximo da capacidade máxima, segundo o sindicato local dos metalúrgicos. A unidade produz os modelos de maior valor agregado da GM - Corsa, S-10, Blazer, Meriva e Zafira – e emprega 8.700 funcionários.A linha de produção em São Caetano do Sul também opera a todo vapor: são 800 veículos por dia dos modelos Vectra, Astra, Corsa Classic e Corsa Sedan. Segundo o sindicato dos metalúrgicos, a jornada foi estendida de 40 para 41,5 horas semanais e no próximo sábado os funcionários foram convocados para fazer hora-extra. Nessa unidade, a GM emprega 10.000 pessoas.Em Gravataí (RS), também segundo o sindicato, o clima é de tranquilidade nas linhas de produção que fabricam diariamente em torno de 890 veículos dos modelos Celta e Prisma, volume próximo à capacidade máxima instalada. Além de manter a jornada de 44 horas semanais, a unidade retomou a produção aos sábados. Atualmente, a GM emprega cerca de 2.300 funcionários na unidade.


Uma nova fábrica?

A GM planeja construir uma fábrica de motores e autopeças em Joinville (SC). As obras estão atrasadas, mas não devido à crise. Em virtude das fortes chuvas que atingiram o Estado em novembro de 2008, parte dos trabalhos de terraplenagem terá de ser refeita. O morro localizado no terreno no qual será construída a fábrica desmoronou, o que exigiu da empresa a realização de um novo estudo de impacto ambiental (EIA-RIMA) para dar continuidade à implantação da nova fábrica.Pelo cronograma original, as atividades começariam no quarto trimestre deste ano. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura da cidade, o diretor de Assuntos Institucionais da GM, Luiz Moan, declarou, em visita ao município catarinense em fevereiro deste ano, que o início da operação deverá ocorrer só no primeiro semestre de 2011.Avaliada em 500 milhões de reais, a nova da unidade da GM em Joinville foi projetada para produzir 120.000 motores e 200.000 cabeçotes por ano e empregar 500 pessoas. A construção da fábrica seria a maior prova de que a filial brasileira mantém o interesse no Brasil - independentemente da situação da matriz.



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segunda-feira, 1 de junho de 2009

GM pede Concordata nos EUA

Bem Vindos!



Aconteceu! A General Motors, que durante muitos e muitos anos foi a maior empresa do mundo, pediu concordata no EUA.



GM pede proteção judicial contra falência em Nova York

DETROIT/WASHINGTON (Reuters) - A General Motors pediu proteção judicial contra falência nesta segunda-feira, empurrando a montadora centenária, que já foi considerada como símbolo da força e dinamismo econômico norte-americano, para uma nova e incerta era de controle estatal.
O pedido de proteção contra falência é o terceiro maior da história dos Estados Unidos e o maior já feito pela indústria manufatureira do país.
A decisão de forçar a GM em direção a um rápido processo de concordata, e fornecer 30 bilhões de dólares em fundos adicionais dos contribuintes para reestruturar a montadora, é uma aposta grande e arriscada da governo de Barack Obama.
Mas em um sinal de progresso no esforço do governo, um juiz de falências aprovou a venda de praticamente todos os ativos da Chrysler para um grupo liderado pela italiana Fiat.
A recuperação judicial da Chrysler, também financiada pelo Tesouro norte-americano, era vista como um teste para uma reorganização da GM, que é muito maior e complexa que a da rival.



Logo postarei como ficará a situação da GM Brasil neste contexto.

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