terça-feira, 10 de novembro de 2009

Petrobras passa Coca-Cola e Wal Mart em valor de mercado

Impressionante! Notícia do Uol Economia!


O valor de mercado da Petrobras, que estava em US$ 95,8 bilhões no final do ano passado, mais do que dobrou desde então e atingiu, ontem, US$ 207,9 bilhões, segundo dados levantados pela consultoria Economatica.

Com isso, a empresa ficou à frente de muitos gigantes dos Estados Unidos, como Coca-Cola, Wal Mart, Google, General Electric (GE), Apple e outros.

Atualmente, apenas duas empresas dos Estados Unidos têm valor de mercado maior do que a Petrobras: a Exxon Mobil, também do setor de petróleo, e a Microsoft.

O valor de mercado de uma empresa corresponde à soma do preço de todas as suas ações.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

2009 será o segundo melhor ano de IPOs para o Brasil

Essa é uma das provas de que o Brasil já saiu da crise, essa que ele praticamente não entrou.


Veja a matéria da Exame:

O ano de 2007 ficou marcado pelo "boom" de ofertas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) na bolsa de valores brasileira. Mais de 60 empresas realizaram abertura de capital na época e cerca de 70 bilhões de reais foram levantados; quantia recorde na história da Bovespa. De acordo com os analistas do mercado, tudo indica que 2009 será o segundo melhor ano em captação de recursos no mercado de capitais. Somente os acordos já anunciados somam cerca de 44 bilhões de reais -- e a expectativa é de que outras virão por aí.

Neste ano ate hoje, as operações registradas totalizam cerca de 37,600 bilhões de reais. Para se ter uma idéia de comparação, o total captado em 2006 e 2008 foram de 34,200 bilhões de reais e 30,400 bilhões de reais, respectivamente. Porém, ainda existem 11 empresas (veja tabela abaixo) que já entraram com o pedido de oferta de ações e estão em período de análise pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e pela Associação Nacional dos Bancos de Investimento (Anbid).
O Banco Santander saiu da fila de espera e realizou a maior oferta pública do ano no mundo. A operação levantou 14,1 bilhões de reais, tornando-se a maior oferta da história do mercado acionário brasileiro, ultrapassando a vultosa captação de 8,397 bilhões de reais da Visanet. Para os investidores, a sensação inicial foi de frustração. Os papéis caíram 3,74% no primeiro dia de negociação.
A queda, no entanto, não refletiu o apetite dos investidores pelos papéis. A estimativa é que a demanda tenha sido dez vezes superior á oferta. O arrefecimento da crise global e a retomada do crescimento econômico brasileiro, principalmente a partir do segundo semestre do ano, têm valorizado as ações de empresas brasileiras -- tornando um bom negócio para as empresas levantar capital com ofertas públicas. "Muitas companhias estavam se preparando para realizar ofertas desde 2007. Porém, a crise chegou e elas brecaram seus planos. Aquelas que passaram bem pela turbulência estão voltando ao mercado acionário", afirmou Saulo Sabbá, diretor de mercado de capitais do banco de investimento Máxima.











terça-feira, 15 de setembro de 2009

Poupança com IR

Não... A poupança não vai escapar do IR!
Com a queda da Selic, a poupança virou um investimento muito bom por ser isento do IR e houve um grande fluxo de dinheiro para este tipo de investimento. Então o governo decidiu cobrar o IR também na poupança para aplicações maiores que R$50 mil, tentando isentar o pequeno investidor do IR e taxar grandes detentores de capital.



Veja à notícia da Exame.

Fonte: Portal Exame

O rendimento da aplicação em poupança acima de 50 mil reais será taxado em 22,5 por cento, segundo o projeto que o governo pretende encaminhar ao Congresso nos próximos dias, informou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta terça-feira.

O objetivo da taxação é evitar desequilíbrios futuros no mercado, à medida que a aplicação vai se tornando mais atrativa diante do patamar mais baixo do juro no país.

Ao contrário do previsto inicialmente, a taxação será feita diretamente na fonte, e não na declaração do Imposto de Renda, segundo o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa.

Ele explicou que a declaração do IR só vai apurar o pagamento de pessoas que superam o valor de 50 mil reais na soma de várias cadernetas de poupança.

Para Barbosa, o novo sistema atende os principais objetivos do governo de preservar a poupança como principal instrumento de investimento da população e evitar desequilíbrios com as demais modalidades de aplicações, como os fundos de investimento.

Quando questionado por jornalistas se haveria mecanismos de estímulo para os fundos, como redução de sua taxação, Barbosa respondeu: "Sempre analisamos (os fundos), mas não há decisão de fazer isso neste momento".

Barbosa acrescentou que, se o Congresso aprovar as mudanças para a poupança ainda neste ano, a taxação só passará a incidir em fevereiro de 2010.

"Não há nenhuma necessidade de alterar aplicação agora", disse.





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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Twitter cede à Publicidade!

Muito se perguntava sobre como o Twitter se tornaria rentável, claro que para manter o serviço grátis a única maneira que nós conhecemos é através da publicidade. Ontem o Twitter deu o primeiro sinal de que realmente irá abrir as portas para os anuncios ou outra forma de publicidade nesta plataforma, a verdade é que esta rede social se tornou uma das páginas mais visitadas no mundo, atualmente no Top 10 da audiência mundial, isto é, uma mina de ouro para os anunciantes.

Veja abaixo à notícia sobre o Twitter, retirada do Portal Exame:

Créditos: Portal Exame

O Twitter, serviço de microblogs em rápido crescimento e agora à procura de maneiras de faturar, expandiu seus termos de uso de modo a permitir que anunciantes ganhem acesso aos seus mais de 45 milhões de usuários mensais.

O Twitter, uma empresa criada dois anos atrás com apoio de fundos de venture capital e que permite que pessoas enviem número ilimitado de mensagens com um máximo de 140 caracteres, só agora está acelerando seus esforços para monetizar, ou faturar com, o seu popular site.

Na quinta-feira, a empresa revisou seus "termos de serviço" para especificar que está autorizada a veicular publicidade.

"Deixamos a porta aberta à publicidade. Como já dissemos, gostaríamos de manter nossas opções em aberto," afirmou Biz Stone no blog oficial da empresa, em http://blog.twitter.com/.

A receita publicitária é o caminho tradicional para que sites publicitários possam gerar faturamento e ainda assim se manter gratuitos para seus usuários.

O crescimento explosivo das redes sociais vem atraindo interesse: o número mundial de acessos ao site do Twitter chegou a 44,5 milhões em junho, 1.500 por cento acima do total do mês em 2008, de acordo com a comScore.

Alguns analistas estão céticos quanto às perspectivas de sucesso da publicidade em redes sociais, argumentando que empresas relutam em justapor suas marcas a conteúdo gerado pelos consumidores, imprevisível e potencialmente ofensivo.

Stone mesmo disse que a empresa encarava com cautela a possibilidade de irritar sua base de consumidores ao bombardeá-los com anúncios.

Mas outros analistas apontam para o fato de que os usuários de redes sociais tendem a dedicar muito tempo a esses sites, e por isso eles oferecem uma plataforma atraente para que anunciantes promovam suas marcas --especialmente se as preferências dos usuários forem rastreadas.

O Twitter adotou termos abertos para sua nova cláusula publicitária, e enfatizou que ela estava sujeita a mudanças.

"Os serviços podem incluir anúncios, que podem ser direcionados ao conteúdo ou informação no serviço, às pesquisas realizadas por meio dele ou a outras informações," definem os termos de uso. "Os tipos e volumes de publicidade do Twitter nesses serviços estão sujeitos a mudanças."

Abraços!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Eike Batista quer adquirir fatia do Bradesco na Vale

Boa Tarde,

Eike Batista, um dos empresários mais ricos do Brasil, um empreendedor gênial, bem sucedido, mas ambicioso e insaciavel, ele quer mais! Seu próximo alvo: A Vale!



Fonte: Portal Exame

SÃO PAULO (Reuters) - O empresário Eike Batista negocia uma oferta pela Bradespar, braço de participações do Banco Bradesco, uma iniciativa que lhe daria acesso ao grupo que controla a Vale, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo deste sábado.

Segundo o jornal, Batista visitou o presidente do conselho de administração do Bradesco, Lázaro Brandão, no dia 19 de agosto para lhe entregar proposta de compra da Bradespar.
O jornal não diz como obteve a informação.
A Bradespar tem 17,5 por cento da Valepar, controladora da Vale. De acordo com a Folha, o negócio poderia superar os 9 bilhões de reais.
Os outros sócios na Valepar são Litel (de fundos de pensão liderados pela Previ) com 58 por cento, BNDESPar com 9,5 por cento e o grupo japonês Mitsui, com 15 por cento.
Nos últimos meses, a Vale se tornou alvo de críticas duras do governo devido aos esforços para amenizar os efeitos da crise econômica global.
De acordo com a Folha, Batista quis saber a opinião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de fazer a oferta e teria recebido aval dele. O mesmo aconteceu com o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, e da Previ, Sérgio Rosa.
O jornal não diz se a oferta seria feita em dinheiro ou ações.
A Reuters procurou a assessoria de imprensa de Batista neste sábado, mas não obteve resposta. Fernando Thompson, porta-voz da Vale, disse que a empresa não vai comentar a reportagem.
As ligações feitas a Nilton Horita, porta-voz do Bradesco, também não foram respondidas.


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domingo, 6 de setembro de 2009

IPO do Santander no Brasil pode superar US$5,6 bi

Olá para todos!

E o Santander não para... Veja abaixo o que pode ser uma dos maiores IPOs do ano.


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Créditos: Uol

SÃO PAULO/NOVA YORK (Reuters) - A unidade brasileira do Santander encaminhou pedido para oferta pública inicial de ações no Brasil e nos Estados Unidos. Em julho, o Santander informou que iria vender cerca de 15% da unidade brasileira via emissão de ações, sugerindo que a oferta inicial de ações poderia chegar a cerca de US$ 5,6 bilhões, baseado no atual valor de mercado do Santander no Brasil, de cerca de US$ 37 bilhões.

Uma operação desse tamanho ficaria entre os maiores IPOs de 2009 no mundo e seria a maior dos Estados Unidos desde a oferta de US$ 19,6 bilhões realizada pela Visa Inc em março de 2008.
O pedido encaminhado pelo Banco Santander SA junto à Securities and Exchange Comission na quinta-feira indicava que o banco estava buscando levantar até US$ 200 milhões, mas esse valor é quase que certamente um número provisório até que a instituição encaminhe um prospecto atualizado que incluirá termos como número de ações a serem vendidas e uma estimativa de preço.
Uma porta-voz do Santander no Brasil afirmou que o banco não comentaria a transação porque está em período de silêncio antes da oferta.
Outros grandes IPOs do ano incluíram a oferta de US$ 7,3 bilhões em julho pelo China Construction Engineering e a de US$ 4,3 bilhões da VisaNet.
O pedido de oferta do Santander é de venda de units, cada uma representando 55 ações ordinárias e 50 ações preferenciais, segundo o registro. As units serão negociadas na Bovespa sob o símbolo SANB11.SA.
O documento não indicou quando a oferta será realizada.
O Santander é o terceiro maior banco privado do Brasil, com 10,2% de participação de mercado em ativos até 31 de março deste ano, segundo o prospecto inicial.
Nos seis meses encerrados em junho, a unidade brasileira do banco espanhol representou mais de 20% do lucro líquido do grupo e 53% do ganho na América Latina.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Banco do Brasil eleva lucro e retoma liderança em ativos

Boa Tarde!

O forte crescimento do crédito e a receita extra com a venda de ações da VisaNet turbinaram o lucro do segundo trimestre do Banco do Brasil, que também retomou a liderança no ranking de ativos, voltando a superar o Itaú Unibanco.
O banco estatal fechou o período de abril a junho com lucro líquido de 2,348 bilhões de reais, um crescimento de 42,8 por cento na comparação com igual intervalo do ano passado.
O número inclui a receita de 1,4 bilhão de reais com a venda de parte das ações que o grupo detinha na administradora de cartões VisaNet, em junho.
O lucro trimestral recorrente do BB foi de 1,727 bilhão de reais, um avanço de 18 por cento na comparação anual. A previsão média de sete analistas consultados pela Reuters apontava lucro recorrente de 1,501 bilhão de reais.
A forte evolução da última linha do balanço teve como principal alavanca a carteira de crédito, que cresceu 32,8 por cento no espaço de 12 meses encerrado em junho, para 252,485 bilhões de reais.
O destaque foram os empréstimos à pessoa física, que deram um salto de 69 por cento em 1 ano, para 68,47 bilhões de reais, com impulso do consignado, cujo montante disparou 110,7 por cento. Com isso, a carteira de varejo do banco pela primeira vez superou a do agronegócio, que cresceu apenas 9,7 por cento e chegou a 67,6 bilhões de reais.
Em meio à forte expansão do crédito, a inadimplência da carteira, que considera operações vencidas em prazo superior a 90 dias, subiu de 2,5 por cento para 3,3 por cento em 12 meses.
Com isso, a provisão para perdas esperadas com calotes cresceu 27,3 por cento sobre março e 88 por cento ante junho de 2008, para 3,172 bilhões de reais.

RESPOSTA A SETUBAL

No entanto, o presidente do BB, Aldemir Bendine, afirmou que a política de taxa de juro da instituição é "plenamente sustentável", em resposta a comentários do presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setubal, no início desta semana.
"Nossa política de taxa de juro é plenamente sustentável... As taxas são bem mais ousadas e isso é papel do BB", afirmou Bendine a jornalistas, durante entrevista coletiva para comentar os resultados do segundo trimestre.
"O BB adotou uma estratégia que entendemos ter sido extremamente correta... Temos resultados sólidos dentro de uma qualidade inquestionável", disse Bendine.
Na terça-feira, Setubal, do Itaú Unibanco, disse que "algumas taxas que estão sendo praticadas por bancos públicos não são sustentáveis.
Em contrapartida, o BB manteve a estimativa de expansão da carteira de crédito em 2009 entre 13 e 17 por cento, mesmo depois do forte crescimento nos 12 meses até junho.
Segundo o vice-presidente de Finanças do BB, Ivan Monteiro, a instituição chegou a discutir a elevação da estimativa para o ano, mas acabou por manter a previsão por acreditar que a carteira de crédito para empresas possa desacelerar no atual semestre.
"Achamos que, no segundo semestre, a concorrência vai ser mais apertada", disse. "Com a melhora do mercado de capitais, vai aumentar a concorrência entre as fontes de captação de recursos para as empresas", acrescentou Monteiro.

VOLTA À LIDERANÇA

Resultado da combinação de crescimento do crédito com a consolidação de bancos estaduais comprados recentemente, como Besc (Santa Catarina), BEP (Piauí) e Nossa Caixa (São Paulo), o BB encerrou o primeiro semestre com 598,8 bilhões de reais em ativos, um incremento de 43,9 por cento em 12 meses, o que o levou a retomar a liderança do setor bancário no país.
O Itaú Unibanco, que havia assumido a liderança ao emergir de uma fusão em novembro de 2008, reportou na terça-feira que seus ativos no final do primeiro semestre somavam 596,3 bilhões de reais.
"O Banco do Brasil retoma o posto que lhe é de direito", afirmou Bendine.
A rentabilidade sobre patrimônio líquido recorrente no segundo trimestre foi de 23,7 por cento, ante índice de 24,6 por cento registrada um ano antes.


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domingo, 9 de agosto de 2009

Um paraíso à venda - Melhor Resort do País procura compradores. O que isso significa?

Esse cenário colocou em questão o modelo de negócios do Costão. Trata-se do sistema de "condo-hotel", em que os apartamentos são vendidos a investidores. Em certa medida, é como se essas pessoas se tornassem sócias do Costão. Só que, em vez de ter ações, elas são donas de uma fração do empreendimento. Quando os proprietários não estão no hotel, os imóveis são oferecidos aos hóspedes. Marcondes seria o sócio majoritário. Ele é dono de imóveis e das áreas comuns, além de ser responsável pelo equilíbrio financeiro do negócio. Com o aumento da concorrência nos últimos anos, ficou mais difícil atrair turistas. Hoje, o Costão do Santinho disputa clientes com resorts que proliferaram pelo país. Apenas no Nordeste, os quartos de hospedagem se multiplicaram por 10: de 300, em 1999, para mais de 3 200 no ano passado. Com a competição pelos clientes, a média de ocupação nacional também caiu: de 70%, em 2005, para 45%, em 2008. Para um resort começar a ter lucro, estima-se, o mínimo deve ser 50%. "Estamos acima disso", diz Felipe Marcondes, filho de Fernando Marcondes e executivo do grupo.

O movimento do Costão do Santinho para atrair um comprador ocorre em um dos momentos mais difíceis da história recente da indústria hoteleira mundial. Com a economia global em recessão e a falta de crédito, os compradores ficaram mais criteriosos na avaliação de investimentos e mais seletivos na escolha de projetos. Sobretudo no Brasil, que, depois da valorização do real, se tornou mais caro para os turistas brasileiros e estrangeiros. Em paralelo, a concorrência e a baixa ocupação dos quartos de hotéis disponíveis transformaram as redes hoteleiras do Brasil em um negócio de baixo retorno. Hoje, a taxa média de retorno dos empreendimentos hoteleiros no país varia de 12% a 14% ao ano, enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, supera 25%. "Com esse baixo nível de retorno, os investidores tendem a comprar hotéis em Paris ou Madri, capitais desejadas pelos turistas", diz José Ernesto Marino Neto, presidente da BSH International, consultoria especializada em turismo. O resort Costão do Santinho poderia interessar, no entanto, companhias que têm um modelo de negócios verticalizado. Empresas como a alemã Tui. Com um sistema integrado, que inclui agências de viagens, hotéis e uma frota de cerca de 130 aviões, o grupo seria capaz de trazer turistas de qualquer ponto da Europa -- e, assim, dar continuidade ao paraíso.


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quinta-feira, 16 de julho de 2009

JPMorgan tem lucro de US$ 2,72 bi

Bom dia!!

O JPMorgan Chase anunciou um lucro trimestral maior no segundo trimestre, superando as expectativas de Wall Street. O resultado foi apoiado por força nos negócios com banco de investimento e varejo que minimizaram perdas com crédito.
O lucro líquido subiu para US$ 2,72 bilhões no segundo trimestre, contra US$ 2 bilhões no mesmo período do ano anterior. Já a receita líquida da instituição saltou 41%, para US$ 27,71 bilhões.
O lucro por ação caiu para US$ 0,28, ante US$ 0,53, devido em parte ao aumento das ações em circulação.O banco informou reservou US$ 9,7 bilhões para perdas com crédito, quantia acima dos US$ 4,29 bilhões no ano passado, mas inferior frente aos US$ 10,07 bilhões do primeiro trimestre.
No mês passado, o JPMorgan pagou US$ 25 bilhões obtidos através do programa de alívio ao setor financeiro (Tarp, na sigla em inglês) do governo norte-americano, sendo o maior banco dos Estados Unidos a quitar os empréstimos federais.
O presidente-executivo, Jamie Dimon, afirmou em um comunicado que o banco está confiante de que seu capital, níveis de reserva e lucros são sólidos mesmo se a economia enfraquecer.
Os resultados do segundo trimestre incluíram encargos por conta do pagamento dos empréstimos obtidos do governo.Analistas, em média, previam lucro de US$ 0,04 por ação sobre receita de US$ 25,91 bilhões, segundo a Reuters Estimates.


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quarta-feira, 15 de julho de 2009

GM anuncia investimento alto no Brasil

Olá,

A subsidiária da General Motors (GM) no Brasil anunciou hoje um investimento de US$ 1 bilhão (cerca de R$ 2 bilhões) até 2012, o que a torna a primeira multinacional do setor a anunciar novos projetos no país desde o estouro da crise econômica global, em setembro do ano passado.

O objetivo é desenvolver uma nova família de veículos voltada ao mercado sul-americano.

Os investimentos serão destinados à ampliação da fábrica da empresa em Gravataí, no Rio Grande do Sul, disse o presidente da GM no Brasil, Jaime Ardila, em reunião com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, em Brasília.

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terça-feira, 14 de julho de 2009

Lucro do Banco Goldman Sachs cresce 65%

Olá para todos!


Lucro do Banco Goldman Sachs cresce 65% no 2º trimestre, para US$ 3,44 bilhões

O segundo trimestre de 2009 significou para o Goldman Sachs um lucro líquido de US$ 3,44 bilhões, ou US$ 4,93 por ação, um crescimento de 65% sobre os US$ 2,09 bilhões registrados um ano antes.A receita líquida ficou em US$ 13,761 bilhões, com acréscimo de 46% perante os US$ 9,422 bilhões do calendário passado.
O banco observou que, excluindo um dividendo preferencial não-recorrente de US$ 426 milhões em conexão com o pagamento dos recursos do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês), o lucro por ação foi de US$ 5,71 no segundo trimestre de 2009.
O lucro trimestral foi impulsionado pelas receitas de US$ 6,8 bilhões na unidade de commodities, moedas e renda fixa, onde hipotecas e outros instrumentos de crédito são comercializados.
Na divisão de banco de investimentos, a receita líquida minguou 15% perante o segundo trimestre de 2008 e ficou em US$ 1,44 bilhão.
As informações são do próprio Goldman Sachs e agências internacionais.
(Valor Online)


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segunda-feira, 29 de junho de 2009

IPI é prorrogado!

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou na manhã desta segunda-feira a prorrogação dos cortes do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para veículos, eletrodomésticos, material de construção e bens de capital. O PIS e a Cofins sobre o pão e a farinha de trigo também ficarão reduzidos, e a TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) foi cortada de 6,25% para 6% (veja tabelas ao final deste texto).A prorrogação do corte de IPI para veículos é acompanhada de um acordo com as empresas para não demitirem seus funcionários durante o período de vigência das medidas. O custo estimado pelo governo é de R$ 3,342 bilhões.

As medidas tentam aquecer a economia para enfrentar a crise global. O IPI para carros, cuja redução acabaria nesta terça-feira, fica diminuído por mais três meses, até setembro. Em outubro, novembro e dezembro, volta gradualmente.

O corte de PIS e Cofins para trigo, farinha e pão foi prorrogado por um ano e meio, até o fim de 2010. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, lembrou que o governo havia zerado a alíquota de 9,25% de PIS/Cofins já em maio de 2008.
"Havia a preocupação com o retorno da inflação e também a restrição de exportações argentinas ao Brasil", disse o secretário. Também esse descontoo, que venceria agora, foi prorrogada até 31 de dezembro de 2010A redução na chamada linha branca, de eletrodomésticos, como geladeira e fogão, que teria corte de IPI até 15 de julho, foi prorrogada por três meses e meio. A isenção ficará valendo até 31 de outubro.
Os cortes para material de construção foram prorrogados por mais tempo -seis meses, até o fim do ano. Foram incluídos os vergalhões, que não estava na lista original de desconto de imposto.Os bens de capital (máquinas e equipamentos para produção) tiveram uma lista ampliada com mais 70 itens com corte de IPI. Entraram itens como válvulas industriais e partes de aerogeradores (para energia eólica, que usa o vento).
A TJLP (usada nos financiamentos do BNDES para obras e empresas) foi cortada de 6,25% para 6%. A Cofins terá redução prorrogada por mais três meses.


NOVAS MEDIDAS
Decisões anunciadas pelo governo nesta segunda-feira

Corte de imposto em 70 tipos de bens de capital (itenItálicos usados na produção).

Redução da TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) de 6,25% para 6%. A taxa é usado nos empréstimos do BNDES.

Empréstimos do BNDES, que custavam TJLP mais 1%, ficam em TJLP "careca", sem acréscimo Corte pela metade dos juros nos empréstimos para exportações e projetos de inovação (ex: uma taxa de 11% ficará em 5,5%, e o Tesouro pagará a diferença). Isso reduzirá os custos dos produtos em 20% a 25%, segundo o governo.

Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal criam fundos para garantir empréstimos a micro e pequenas empresas (ex: crédito da Caixa para capital de giro de microempresa cairá de 6% para 2,5%; BB reduz em 30% taxas de capital de giro para esses empréstimos garantidos.




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sexta-feira, 26 de junho de 2009

VisaNET: O Maior IPO da História da Bovespa

Bom dia!

A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) confirmou nesta quinta-feira (25) que, pelo procedimento de bookbuilding, as ações da VisaNet foram precificadas em R$ 15,00, no teto do intervalo das estimativas dos coordenadores da oferta.

Conforme informações disponíveis no site da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o valor total da operação é de 8,397 bilhões de reais, referente a 559.813.928 ações.
A cifra confirma as expectativas de que o IPO da VisaNet seria o maior da história da bolsa brasileira, superando o da OGX, de 6,7 bilhões de reais, e o da Bovespa Holding, de 6,6 bilhões de reais.

O volume inicial de ações da VisaNet a ser vendido era de 477.674.330, número que poderia ser acrescido de um lote adicional de até 95.534.866 ações.
Além disso, há ainda lote suplementar de 71.651.149 ações, a ser concedido pelos acionistas vendedores aos coordenadores da operação.
A VisaNet é a maior administradora de cartões de crédito do país e tem como principal rival a Redecard, que já está listada na BMF Bovespa.
O IPO da VisaNet foi marcado pela exclusão de 19 corretoras no último dia de reserva das ações, o que, segundo profissionais do mercado, deixou grande parte do varejo fora da oferta.
O banco de investimentos Bradesco BBI, coordenador-líder da operação, informou que retirou as corretoras --entre elas Bradesco e Ágora, ambas do segundo maior banco privado do país-- "tendo em vista suposta veiculação de material publicitário acerca da oferta não submetido à aprovação prévia da CVM.
O prospecto do IPO indicava que entre 10 e 20 por cento das ações iriam para o varejo, sem considerar os lotes suplementar e adicional. Do total da oferta no varejo, 5 por cento seriam destinados aos funcionários da VisaNet.


Curiosidade:
O Maior IPO da História dos EUA foi também da VISA, responsável pela maior oferta inicial de ações da história de Wall Street, realizada em março do ano passado. A operação captou o montante recorde de US$ 17,9 bilhões.
Por lá, as ações da administradora de cartões foram precificadas em US$ 44,00 cada, acima do intervalo estimado pelos coordenadores.




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quinta-feira, 25 de junho de 2009

IPO VisaNET: Prorrogado o Período de Reserva até Hoje as 16Hrs

Bem Vindos!

Seguindo o descredenciamento de 19 corretoras como participantes de sua oferta de ações, a Visanet - e os bancos coordenadores - prorrogaram o período de reserva, dando chance para os investidores que tiveram suas ordens canceladas buscarem novas corretoras consorciadas.

De acordo com comunicado ao mercado, os pedidos de reservas serão aceitos até 16 horas desta quinta-feira, dia 25 de junho. Ontem, a companhia pegou os investidores de surpresa ao descredenciar as instituições por " suposta veiculação " de material publicitário envolvendo oferta que não fora previamente aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O problema foi que o dia de ontem também marcava o fim do período de reserva, o que impossibilitou que muitos investidores pudessem refazer seus pedidos em outras corretoras.

A Visanet e os bancos coordenadores (Bradesco BBI, BB Investimentos, Santander e JP Morgan) apontam no comunicado que o restante do cronograma da oferta não será alterado. O preço por ação será fixado hoje e os papéis chegam ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) na segunda-feira.

Obrigado pelas visitas! Boa Sorte nas "compras" !

quarta-feira, 24 de junho de 2009

IPO VisaNET: Descredenciamento de 19 corretoras

Olá para todos!

A VisaNet anunciou nesta a eliminação de 19 corretoras de sua oferta inicial de ações, uma das maiores operações do tipo no mundo dos últimos meses.

Entre as corretoras excluídas da oferta estão Ágora, Bradesco e Fator, "tendo em vista suposta veiculação de material publicitário acerca da oferta não submetido à prévia aprovação da CVM", informa a VisaNet em comunicado.
O coordenador líder é o braço de banco de investimentos do Bradesco. Representantes do banco não estavam disponíveis para comentar o assunto. Já a assessoria do Fator não pode comentar imediatamente.
Nos últimos dias, as corretoras Banif, Senso, XP Investimentos e Geração Futuro já haviam sido eliminadas da oferta pelo mesmo motivo.
A Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia lista 77 instituições inicialmente cadastradas para participar da oferta de ações da VisaNet.
Pelo cronograma da operação, que pode alcançar 9,7 bilhões de reais se incluídos lotes suplementar e adicional, o período de reserva iniciado em 17 de junho acaba nesta quarta-feira e a fixação do preço se dará dia 25.
No comunicado, os organizadores afirmam que os investidores não institucionais que tenham feito pedidos junto às corretoras excluídas e que por isso tiveram suas reservas canceladas poderão fazer novos pedidos até esta quarta-feira, desde que nos mesmos termos e condições do pedido original.
Os termos do prospecto previam que a oferta ao varejo será de entre 10 e 20 por cento das ações, excluídos os lotes suplementar e adicional.
A abertura de capital da VisaNet, maior companhia de captura e processamento de pagamentos eletrônicos de cartões do país, faz parte de projeto iniciado em 2008, mas que tinha sido suspenso diante da crise econômica global, que paralisou as operações no mercado de capitais.
As corretoras eliminadas da oferta segundo comunicado publicado pela VisaNet são ABN Amro Real, Ágora, Alfa, Ativa, Bradesco, Coinvalores, Corretora Geral, Souza Barros, Elite, Fator, FinaBank, Gradual, Hencorp Commcor, ICAP do Brasil, Intra, Link, Solidus, Umuarama e Unibanco Invest-Shop.



Agradeço as visitas.

VisaNET: Termos da oferta secundária de ações

Sejam Bem Vindos! Não tive muito tempo para atualizar o blog estes dias mas estou de volta!



Os termos de seu IPO (Initial Public Offer), informa a distribuição secundária de até 477.674.330 ações ordinárias. A operação, realizada pelos acionistas vendedores, entre eles BB Investimentos e Banco Santander, constitui a primeira oferta inicial de ações de 2009.Conforme informado pela VisaNet, as ações distribuídas no âmbito da oferta serão listadas no Novo Mercado da BM&F Bovespa sob o código VNET3.A oferta será realizada no Brasil e contará com esforços de colocação no exterior, tendo como coordenador líder o Banco Bradesco e como demais coordenadores os bancos BB Investimentos, Santander, JPMorgan, Goldman Sachs e USB Pactual.



Lotes suplementares e adicionais

A quantidade de ações inicialmente distribuídas pode ser acrescida de um lote suplementar de até 71.651.149 ações ordinárias, correspondentes a 15% do total da oferta inicial.Além disso, os acionistas controladores também podem exercer a opção de lote adicional de até 95.534.866 papéis, correspondentes a 20% do total de ações ofertadas inicialmente, excluída a oferta suplementar.




Público-alvo

De acordo com comunicado da VisaNet, a oferta será destinada tanto a investidores não-institucionais (oferta de varejo), incluindo empregados e fundos, quanto a investidores institucionais (oferta institucional).No âmbito da oferta de varejo, 5% do total de ações será destinado prioritariamente à colocação junto aos empregados. Aos investidores pessoa física que optarem por não participar diretamente da oferta, será possível realizar solicitações de aplicação em cotas de um fundo de investimento em ações da companhia, constituído pelo Banco Bradesco ou pelo Banco do Brasil.Em ambos os casos, será necessário realizar o pedido de reserva, observando os limites mínimo e máximo de investimento, entre R$ 3 mil e R$ 300 mil. Já a oferta institucional tem apenas um limite mínimo de aplicação, de R$ 300 mil.




* Até 15% da quantidade de ações inicialmente ofertada, em distribuição primária
** Até 20% da quantidade de ações inicialmente ofertada, em distribuição primária



Critérios de rateio

Caso a totalidade de pedidos de reserva de ações realizados por investidores de varejo ultrapasse o montante de papéis destinado a este grupo (mínimo de 10% e máximo de 20% dos papéis inicialmente ofertados), será utilizado o rateio proporcional das ações entre todos os investidores. O mesmo vale para a oferta aos empregados.



Preço das ações


A fixação do preço será feita após a efetivação dos pedidos de reservas e a conclusão do procedimento de bookbuilding. Porém, os coordenadores da oferta estimam que o preço do papel deverá ficar entre R$ 12,00 e R$ 15,00, de maneira que a operação deve movimentar, no mínimo, R$ 5,7 bilhões, garantindo a quarta posição entre os maiores IPOs do Brasil.Contudo, se considerado o limite superior do intervalo estimativo de preços e se as opções de lotes suplementar e adicional forem exercidas, a captação desta operação poderá atingir R$ 9,7 bilhões, ficando disparada no primeiro lugar, atualmente ocupado pela oferta inicial da OGX Petróleo (R$ 6,7 bilhões).


Confira a agenda da oferta:

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

Apple vive sem Jobs!

Bem Vindos!


Ações da Apple subiram 59% desde o afastamento de Steve Jobs
A alta dos papéis indica que os investidores confiam no êxito da companhia mesmo na ausência de seu fundador


As ações da Apple subiram 59% desde que o presidente-executivo Steve Jobs saiu de licença médica há mais de cinco meses. De acordo com a agência de notícias Bloomberg, isso demonstra que os investidores estão confiantes no êxito da companhia mesmo sem o comando de seu fundador.
"O desempenho da Apple nos últimos meses prova que a empresa pode funcionar sem ele estar no dia-a-dia dos negócios da empresa. Ninguém vive para sempre, e você tem que construir a companhia com profissionais talentosos que possam substituir seus fundadores", afirmou Davis Pearl, que tem 6 bilhoes de dólares em ações da companhia.

Segundo o chefe de investimentos da First Empire Asset Management Inc, Michael Obuchowski, o vice-presidente de operações, Tim Cook, que assumiu as operações diárias da Apple em janeiro deste ano, deve deixar a função por causa da volta de Jobs ao escritório ainda neste mês.
“Para os investidores, seria melhor que Steve não voltasse ao comando da companhia. Ele criou uma boa equipe e os acionistas estão confortáveis com esse time. O ideal seria tê-lo como uma espécie de consultor de negócios”, afirmou Obuchowski.
Desde o afastamento de Jobs, as suas reais condições de saúde não foram reveladas. No dia cinco de janeiro, a Apple revelou que Jobs sofria de uma disfunção hormonal, e nove dias mais tarde anunciou que sua condição de saúde era mais complexa do que todos imaginavam.
Apesar da aparente gravidade da doença, Jobs continuou trabalhando de casa nas principais estratégias e produtos da empresa.
Segundo reportagem da Bloomberg, os principais executivos da empresa se recusaram a comentar sobre o retorno do presidente. Somente o porta-voz da Apple, Steve Dowling, afirmou estar ansioso pela volta de Jobs no final de junho.


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terça-feira, 9 de junho de 2009

VisaNet anuncia oferta secundária de ações na Bovespa

Olá! Sejam Bem Vindos!

A VisaNet Brasil, empresa de meios de pagamento eletrônico que tem como acionistas o Bradesco, o BB Investimentos, o Grupo Santander e a Visa International, fará uma oferta pública secundária de ações no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em uma operação que compreende, inicialmente, 477.674.330 ações de titularidade dos acionistas vendedores.
O intervalo de preço sugerido vai de R$ 12 a R$ 15. Considerando-se o valor médio do intervalo, de R$ 13,50, a operação totalizaria R$ 6,449 bilhões, sem considerar o exercício do lote suplementar ou a opção de ações adicionais.
A quantidade total de ações inicialmente oferecida poderá ser acrescida de lote suplementar de até 71.651.149 ações, ou até 15% do total inicial. A operação prevê ainda, sem prejuízo da colocação do lote suplementar, a oferta de ações adicionais equivalentes a até 20% do total inicial, ou 95.534.866 ações.
As ações serão colocadas em regime de garantia firme, com esforços de venda no exterior. O coordenador líder da operação é o Bradesco BBI e os coordenadores contratados são BB Investimentos, Santander, JPMorgan, Goldman Sachs e UBS Pactual.


A VisaNet também informou que o período de reserva de ações da oferta secundária terá início na quarta-feira da semana que vem (dia 17) e se encerrará no dia 24 deste mês. No dia seguinte (25/6), a companhia encerrará o procedimento do livro de ofertas (bookbuilding) e fixará o preço por ação. O prospecto definitivo da operação deverá ser publicado em 26 de junho. O início da negociação dos papéis em Bolsa está previsto para o dia 29 de junho.
A Bradesco Corretora será responsável pela estabilização dos preços do papel durante até 30 dias, contados a partir da estreia da ação na Bovespa. Conforme a VisaNet, a oferta de varejo compreende entre 10% e 20% das ações, excluídos os papéis adicionais e suplementares.




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Pão de Açucar compra Ponto Frio!

Bem Vindos!


Essa semana saiu definitivamente a compra do Ponto Frio que foi até especulado pelo Grupo Silvio Santos, mas ficou para o Abílio Diniz do Pão de Açucar por 824,5 milhões de reais.





Pão de Açúcar fecha compra do Ponto Frio por R$ 824,5 mi


O Grupo Pão de Açúcar fechou esta segunda-feira a compra da rede Ponto Frio (Globex Utilidades S/A e suas controladas). Segundo comunicado da rede de supermercados divulgado hoje, o valor da aquisição da participação dos controladores da rede varejista é de R$ 824,5 milhões. Isso equivale a 70,24% do capital total do Ponto Frio, parte desse valor pago com ações do Grupo Pão de Açúcar. Segundo o Grupo, o objetivo da aquisição é crescer no segmento de eletroeletrônicos. Com a compra, o Grupo Pão de Açúcar torna-se líder no varejo brasileiro, com cerca de R$ 26 bilhões de faturamento. A aquisição já era esperada para este fim de semana. No comunicado à imprensa, o Pão de Açúcar destaca como principais ganhos resultantes da operação "a grande capilaridade de lojas com localização privilegiada, expertise no comércio eletrônico e na oferta de serviços financeiros ao consumidor, integração logística, entre outros". "Com uma sólida estrutura de capital que assegura o crescimento futuro do negócio, o Grupo Pão de Açúcar consolida sua atuação no comércio de eletroeletrônicos, unindo as atividades operacionais e comerciais das duas grandes empresas. Essa consolidação trará sinergias e ganhos de escala que beneficiarão nossos clientes", diz na nota o presidente do Conselho de Administração do Grupo Pão de Açúcar, Abílio Diniz.





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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Bradesco compta Banco Ibi

Olá para todos! Sejam bem vindos!


Hoje aconteceu a compra do banco ibi da C&A por parte do bradesco que dobra sua base de cartões. Segue a notícia:





Com Banco ibi, Bradesco dobra sua base de cartões

O Bradesco anunciou nesta sexta-feira a compra do Banco ibi, braço financeiro da rede de varejo C&A, por 1,4 bilhão de reais. O negócio não coloca a instituição à frente do Itaú Unibanco, mas permite ao segundo maior banco privado do país dobrar sua base de clientes de cartões de crédito. Essa é a primeira aquisição do Bradesco após a união de Itaú e Unibanco.
O Bradesco também terá o direito de uso da marca ibi no Brasil por prazo indeterminado. Pelos próximos 20 anos, a instituição será fornecedora exclusiva de produtos e serviços para a C&A.
Juntos, Bradesco e ibi somam 65,9 milhões de cartões de crédito, com faturamento de 56,5 bilhões de reais.



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terça-feira, 2 de junho de 2009

Qual o futuro da GM Brasil?

Olá! Sejam bem vindos!

Este post detalha como ficará a situação da GM Brasil, que tomara as rédeas por completo do próprio negócio.



- GM do Brasil terá de aprender a se virar sozinha com a concordata da matriz
Filial brasileira precisará buscar recursos para investimentos e também pode ficar sem a ajuda da GM europeia no desenvolvimento de novos modelos



A empresa que ocupou o posto de maior montadora do mundo durante sete décadas e que também já foi a maior empregadora dos Estados Unidos sofreu, segundo o jornal britânico Financial Times, uma “humilhante queda” ao pedir concordata à Justiça de Nova York nesta segunda-feira. A decisão pragmática da GM de reconhecer a nada glamourosa realidade faz parte de um acordo com o governo americano, que terá de emprestar mais 30,1 bilhões de dólares à montadora. Em troca, os EUA e o Canadá passarão a deter 72,5% das ações da GM. A concordata permitirá que a montadora separe os ativos ruins naquilo que vem sendo chamado de “Velha GM”.

Espera-se que a “Nova GM” passe por um período intenso de reestruturação que lhe permita voltar a ser competitiva. A montadora, que hoje possui 230.000 funcionários e fabrica 20.000 carros por dia em todo o mundo, deverá fechar mais 11 fábricas. Parte das operações como a divisão europeia Opel e alguns modelos como o jipão Hummer deverão ser vendidos a concorrentes.
O destino da unidade brasileira da GM ainda é uma incógnita. A filial acompanha de perto as negociações sobre a venda da Opel para a fabricante canadense de autopeças Magna - que está praticamente fechada. Esse acordo é de extrema importância para a GM do Brasil porque a Opel desenvolveu todos os modelos da marca lançados no país - com exceção do Celta e de picapes. Por isso, a unidade brasileira da GM terá de iniciar negociações com a Magna para estabelecer as regras de uma nova parceria.
Segundo Paulo Cardamone, vice-presidente da consultoria CSM, a venda da Opel à Magna também tornou mais distante o sonho da Fiat de assumir a GM na América Latina. Se esse negócio fosse fechado, pela primeira vez em décadas uma montadora lideraria o mercado brasileiro com folga. Juntas, Fiat e GM fabricariam mais de 45% dos veículos vendidos no país - contra 26% da Volks. A favor do negócio estavam os acordos de troca de tecnologia e também um antigo vínculo entre GM e Fiat, que já tiveram até participações societárias uma na outra - o descruzamento foi concluído em 2005.
No entanto, pesou contra a Fiat as dúvidas sobre sua capacidade de digerir ao mesmo tempo a compra de ativos da Chrysler e da GM e a forte oposição do governo alemão à venda da Opel para os italianos. “Com a venda para a Magna, a Fiat perde qualquer possibilidade de comprar as unidades da América Latina", diz Cardamone.


Quem dá mais?

Segundo fontes consultadas pelo Portal EXAME, outros quatro grupos internacionais, inclusive de fora do setor automotivo, estariam interessados na compra da unidade brasileira. A GM não quis comentar os rumores nem outras perguntas sobre a situação da filial. A aposta dos analistas, no entanto, é que as unidades que compõem a divisão GM LAAM (que reúne América Latina, Oriente Médio e África) continuem sob o comando americano.A diferença é que a matriz deve parar de ajudar a filial a investir e a desenvolver modelos. "Com a concordata, a unidade brasileira vai ser forçada a se autofinanciar. Para isso a GM do Brasil poderá contar com o BNDES, que não deve colocar empecilhos à liberação de empréstimos já que a unidade brasileira tem operações rentáveis”, afirma Cardamone.
Apesar de trabalhar com quase a capacidade plena em suas fábricas no Brasil, a GM tem perdido mercado nos últimos anos, segundo dados da Anfavea (a associação das montadoras). Enquanto a Fiat e a Volkswagen se mantiveram praticamente estáveis desde 2005, com a venda de 26% do total de veículos no mercado brasileiro cada uma, a participação da montadora americana passou de 22,53% há quatro anos para 18,91% em 2009. "A GM perdeu mercado nos últimos anos porque saiu da guerra de preço, que é uma aposta da Fiat e da Volks, que oferecem mais descontos", diz Cardamone.Segundo balanço divulgado pela companhia, o ano passado foi excelente para as unidades GM LAAM. O grupo atingiu níveis recordes com a venda de 1,2 milhão de veículos, uma alta de 3,2%. Corsa, Celta e Aveo - da Chevrolet - representaram 41% das vendas da GM. O Brasil representa o segundo maior mercado para a Chevrolet fora dos Estados Unidos, com vendas de 549.000 unidades em 2008.
Já em 2009, a GM LAAM, encerrou o primeiro trimestre com faturamento de 3,4 bilhões de dólares, contra 4,8 bilhões no mesmo período de 2008. "A GM diminuiu um pouco as compras, mas não foi algo muito significativo. É natural que diante dos problemas nos Estados Unidos ela tenha colocado um pouco o pé no freio", afirma Carlos Rodolfo Schneider, vice-presidente da Ciser, maior fabricante de fixadores da América Latina e que integra a lista de fornecedores da montadora no Brasil.
Em entrevista à rádio CBN, o consultor e ex-presidente da GM no Brasil André Beer também afirmou que a imagem da filial pode sair desgastada com a concordata nos EUA. No entanto, ele afirmou que o consumidor brasileiro não será afetado de maneira nenhuma. "Eu mesmo estou comprando um Vectra modelo 2010 neste momento", disse. O consultor acredita, no entanto, que a GM terá de fazer algum investimento em marketing para explicar a situação para os brasileiros.


Capacidade quase plena

Em São José dos Campos (SP), apesar de haver 250 funcionários em licença remunerada e do número de horas do terceiro turno da fábrica ter sido flexibilizado, são produzidos diariamente 750 veículos, um patamar próximo da capacidade máxima, segundo o sindicato local dos metalúrgicos. A unidade produz os modelos de maior valor agregado da GM - Corsa, S-10, Blazer, Meriva e Zafira – e emprega 8.700 funcionários.A linha de produção em São Caetano do Sul também opera a todo vapor: são 800 veículos por dia dos modelos Vectra, Astra, Corsa Classic e Corsa Sedan. Segundo o sindicato dos metalúrgicos, a jornada foi estendida de 40 para 41,5 horas semanais e no próximo sábado os funcionários foram convocados para fazer hora-extra. Nessa unidade, a GM emprega 10.000 pessoas.Em Gravataí (RS), também segundo o sindicato, o clima é de tranquilidade nas linhas de produção que fabricam diariamente em torno de 890 veículos dos modelos Celta e Prisma, volume próximo à capacidade máxima instalada. Além de manter a jornada de 44 horas semanais, a unidade retomou a produção aos sábados. Atualmente, a GM emprega cerca de 2.300 funcionários na unidade.


Uma nova fábrica?

A GM planeja construir uma fábrica de motores e autopeças em Joinville (SC). As obras estão atrasadas, mas não devido à crise. Em virtude das fortes chuvas que atingiram o Estado em novembro de 2008, parte dos trabalhos de terraplenagem terá de ser refeita. O morro localizado no terreno no qual será construída a fábrica desmoronou, o que exigiu da empresa a realização de um novo estudo de impacto ambiental (EIA-RIMA) para dar continuidade à implantação da nova fábrica.Pelo cronograma original, as atividades começariam no quarto trimestre deste ano. Segundo a assessoria de imprensa da prefeitura da cidade, o diretor de Assuntos Institucionais da GM, Luiz Moan, declarou, em visita ao município catarinense em fevereiro deste ano, que o início da operação deverá ocorrer só no primeiro semestre de 2011.Avaliada em 500 milhões de reais, a nova da unidade da GM em Joinville foi projetada para produzir 120.000 motores e 200.000 cabeçotes por ano e empregar 500 pessoas. A construção da fábrica seria a maior prova de que a filial brasileira mantém o interesse no Brasil - independentemente da situação da matriz.



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segunda-feira, 1 de junho de 2009

GM pede Concordata nos EUA

Bem Vindos!



Aconteceu! A General Motors, que durante muitos e muitos anos foi a maior empresa do mundo, pediu concordata no EUA.



GM pede proteção judicial contra falência em Nova York

DETROIT/WASHINGTON (Reuters) - A General Motors pediu proteção judicial contra falência nesta segunda-feira, empurrando a montadora centenária, que já foi considerada como símbolo da força e dinamismo econômico norte-americano, para uma nova e incerta era de controle estatal.
O pedido de proteção contra falência é o terceiro maior da história dos Estados Unidos e o maior já feito pela indústria manufatureira do país.
A decisão de forçar a GM em direção a um rápido processo de concordata, e fornecer 30 bilhões de dólares em fundos adicionais dos contribuintes para reestruturar a montadora, é uma aposta grande e arriscada da governo de Barack Obama.
Mas em um sinal de progresso no esforço do governo, um juiz de falências aprovou a venda de praticamente todos os ativos da Chrysler para um grupo liderado pela italiana Fiat.
A recuperação judicial da Chrysler, também financiada pelo Tesouro norte-americano, era vista como um teste para uma reorganização da GM, que é muito maior e complexa que a da rival.



Logo postarei como ficará a situação da GM Brasil neste contexto.

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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Acordo revisado da GM

Olá para todos! Sejam Bem vindos!


Segue mais uma notícia sobre a GM que está mal, mas os credores e o governo tem salvado a ex-gigante do buraco.



- Detentores de títulos da GM aceitam acordo revisado
Novo acordo prevê mais 50 bilhões de ajuda e uma participação governamental de 72,5% na empresa

A General Motors conquistou apoio de seus principais credores para um novo plano de falência que daria ao governo dos EUA uma fatia de 72,5% da empresa e manteria a montadora sob seus cuidados por ao menos 18 meses.
Segundo notícia do Wall Street Journal, o governo deve reforçar sua ajuda à companhia com 50 bilhões de dólares através de um depósito de falência que poderia vir na próxima semana. A proposta revisada estabelece que haja uma posição dos detentores até sábado quanto à aceitação da oferta de garantias e apoio federal adicional.

Os trabalhadores da GM votaram sobre as alterações no contrato visto como crucial para a empresa a obter o apoio do governo. O Departamento do Tesouro emprestaria à companhia ao menos 50 bilhões para financiar a empresa por meio do processo de falência e financiar a nova entidade que surgiria. A "nova GM" ficaria responsável por reembolsar o governo.
Fontes oficiais afirmaram ao veículo que poderia levar de seis a 18 meses antes da GM voltar a ser uma companhia aberta. Um fundo gerido pelo sindicato United Auto Workers receberia 17,5% das ações e 10% iriam para os credores.
Os detentores de títulos, que rejeitaram uma oferta para trocar 27,2 bilhões de dólares em dívida por 10% do capital da nova empresa, teriam direito a ampliar sua fatia na "nova GM" com a compra de 15% das ações da GM a um preço mais baixo.


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terça-feira, 26 de maio de 2009

IPO VisaNet - Continuação...

Olá para todos!





Mais informações sobre o IPO da VisaNet e alguma comparações com a Redecard.







- Visanet é maior e mais lucrativa do que Redecard, mas IPO será mais arriscado
Incertezas sobre a maior regulação do setor de cartões e sobre a recuperação da economia mundial sugerem cautela ao investidor






(Portal EXAME )
A oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) da Redecard foi uma das maiores da história do mercado de capitais brasileiro. A empresa de processamento de transações com cartões levantou mais de 4 bilhões de reais e gerou, no curto prazo, ganhos extraordinários aos investidores que participaram do IPO. Mesmo com a chegada da crise, a empresa continuou a apresentar índices robustos de crescimento e suas ações se encontram praticamente no mesmo patamar de 27 reais da estréia na bolsa.
Agora é a vez da maior concorrente da Redecard chegar à BM&FBovespa - o que gera expectativas entre os investidores. A Visanet, que processa as transações com os cartões Visa, é maior e mais lucrativa do que a rival. Além disso, possui um modelo de negócios que lhe dá a exclusividade para no processamento das transações da Visa - enquanto a Redecard não tem um vínculo tão forte com a bandeira Mastercard.


Então o IPO da Visanet, que deve ocorrer nas próximas semanas, tem tudo para render lucros ainda mais polpudos do que o da Redecard? Em termos, dizem os analistas consultados pelo Portal EXAME. Apesar de ser uma empresa mais bem-estruturada, com maior participação de mercado e com mais barreiras de entrada a concorrentes, a Visanet estreará na bolsa em um momento ainda complicado para a economia mundial. Além disso, de acordo com a Fator Corretora, o governo deverá em breve aumentar a regulação do setor de cartões no Brasil de forma a aumentar a concorrência - o que poderá gerar perdas às empresas do setor e a seus acionistas.


Os sócios da Visanet - Bradesco (com 39% do capital), Banco do Brasil (31%), Santander (14,4%) e Visa (10%) - planejam há anos ter ações listadas na BM&FBovespa e têm todo o interesse em fazer o IPO rapidamente, ainda com a legislação atual em vigor. A recuperação da economia mundial criou a janela necessária para a transformação desse sonho em realidade. A empresa aguarda o sinal verde da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) para divulgar o prazo e as condições detalhadas da oferta, mas só deve postergá-la caso haja sinais de que não haverá demanda pelos papeis enquanto o governo não anunciar as novas normas para o setor.


Fim da exclusividade?
Segundo reportagem publicada pelo jornal “Valor”, o governo não quer que a Visanet continue a ser a credenciadora exclusiva da bandeira Visa. Também não aceita mais que a Visanet e a Redecard mantenham a atual estrutura verticalizada, em que controlam também a prestação de serviços de rede (captura e processamento de transações e aluguel dos terminais utilizados para os pagamentos, conhecidos como POS) e as operações de compensação e liquidação dos pagamentos feitos com cartão. Para o governo, essa estrutura terá de ser desmontada para permitir a entrada de outras empresas no mercado ou então a Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça (SDE) deverá denunciá-las por práticas monopolistas, ainda de acordo com o “Valor”. Também já há no Congresso quatro projetos em tramitação que aumentam a regulação do setor de cartões. Basicamente todos são voltados para o interesse dos lojistas - descontentes com os custos e as comissões cobradas pelas empresas nas transações com cartões. Os projetos preveem mudanças como a permissão para que o lojista cobre um preço diferenciado do consumidor quando o pagamento for feito com cartão ou a concessão de poderes formais para o Banco Central regular o setor. A Fator Corretora se reuniu recentemente com analistas da consultoria Arko Advice - especializada em Congresso - e concluiu que alguma dessas alterações deve ser votada em plenário em breve. Os analistas da Fator, entretanto, não apostam em uma mudança radical des regras que possa colocar em risco o crescimento das transações com cartão. O dinheiro movimentado pelos plásticos está dentro da economia formal e ajuda a “dedurar” eventuais sonegações de impostos por empresas e consumidores. Jayme Alves, analista de investimentos da corretora Spinelli, também diz que a Visanet e a Redecard teriam força para compensar os possíveis efeitos negativos das novas regras com o crescimento de receitas em outros serviços - dada a baixa penetração dos cartões no Brasil.


Pontos fortes
Independente do risco regulatório, os bons fundamentos da Visanet podem amenizar a desconfiança dos investidores e garantir o sucesso da oferta. A companhia é líder do setor de cartões de pagamento no mercado brasileiro. Sua participação é de 46,8% do volume de transações em um mercado que movimentou 375,4 bilhões de reais em 2008, segundo a Abecs (a associação do setor de cartões). A empresa possui a maior abrangência no território nacional e conta com cerca de 1,4 milhão de estabelecimentos credenciados para aceitar pagamentos com cartões da Visa. De acordo com o prospecto preliminar enviado à CVM para a realização da oferta, a Visanet também registrou um crescimento robusto e contínuo nos últimos anos. Entre 2006 e 2008, a empresa teve uma expansão anual de 25,9% em volume financeiro de transações, atingindo o valor de 175,6 bilhões de reais ao fim do ano passado. Nos três primeiros meses de 2009, tal número chegou a 47,7 bilhões, um avanço de 22,4% frente ao valor apresentado no mesmo período de 2008.
Comparando o desempenho financeiro da Visanet e da Redecard, a primeira também leva vantagem. O lucro líquido da Visanet foi de 1,393 bilhão de reais no ano passado, um número 26% maior que o da concorrente. Já a receita líquida foi de 2,875 bilhões de reais, ou quase 300 milhões a mais que a Redecard.















Tamanho da oferta
A Visanet ainda não divulgou o tamanho de sua oferta de ações. Segundo analistas, o montante captado pela Visanet deve ficar em torno de 5 bilhões de reais. No entanto, se a empresa perceber que há demanda dos investidores - principalmente dos estrangeiros, que garantiram o sucesso das três ofertas de ações feitas pela Redecard desde 2007 - poderá aumentar o lote de papéis que será colocado no mercado e levantar até 10 bilhões de reais. Isso suficiente para torná-la a maior oferta já realizada no mercado brasileiro.
Independente da quantidade de ações à venda, não faz sentido que a Visanet tenha um valor de mercado inferior ao da Redecard (17,8 bilhões de reais, de acordo com a cotação de fechamento da última sexta-feira). Jayme Alves, da Spinelli, diz que o momento da economia mundial não é tão bom para ofertas iniciais de ações se comparado ao cenário na época do IPO da Redecard, mas lembra que as atuais condições são iguais para as duas empresas.


Atrativos do setor
O setor de cartões tem apresentado excelentes taxas de crescimento no Brasil. Entre 2006 e 2008, o volume financeiro de transações teve uma taxa de avanço anual de 23,9% devido à expansão do consumo privado e ao aumento da penetração dos serviços financeiros e de meios eletrônicos de pagamento.
"A ação é atrativa porque a Visanet é uma empresa com uma margem muito alta em um setor de grande potencial, com crescimento acima de 20% ao ano", explica Patrick Corrêa, analista de renda variável da Máxima Asset Management.
Apesar do forte avanço nos últimos anos, os analistas acreditam que o setor de cartões de pagamento no Brasil ainda apresenta um grande potencial de crescimento se comparados os percentuais de sua utilização no Brasil e nos países desenvolvidos. Também pesa a favor o fato de que a crise financeira ter tido impactos limitados sobre as empresas do setor. O aumento do uso do cartão no consumo foi mais do que suficiente para que a Redecard compensasse os efeitos da crise. Além disso, muitas empresas passaram a usar o serviço de desconto de recebíveis da empresa com o encarecimento do crédito - sendo que quem fica com o risco dessas linhas não são as companhias de cartão, mas o banco emissor do plástico. "É um setor de que gostamos bastante, em que há a possibilidade de explorar nichos ainda não explorados, permitindo um credenciamento maior de estabelecimentos", opina Luciana Pazos, analista de investimentos da Gradual. Segundo ela, o setor pode ser considerado uma opção bastante defensiva de investimento nos momentos de turbulências econômicas.Se der certo, a oferta poderá reabrir o mercado de IPOs no Brasil. Desde a oferta pública da OGX, empresa de petróleo de Eike Batista que levantou 6,7 bilhões de reais na BM&FBovespa em junho do ano passado, nenhuma oferta inicial de ações foi realizada. "O mercado está vivendo uma fase de otimismo, com o investidor voltando à bolsa em busca de bons lucros. Esta emissão pode animar o mercado ainda mais", afirma Patrick Corrêa, da Máxima.











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segunda-feira, 25 de maio de 2009

IPO VisaNET

- VisaNet protocola registro para realizar oferta de ações

A Companhia Brasileira de Meios de Pagamento, a VisaNet, protocolou na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o pedido de registro para realizar uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Bradesco, com 39,2% do capital total, o Banco do Brasil (31,6%), o Grupo Santander (14,2%) e a Visa International (10%) são os controladores da Visanet. No final de agosto do ano passado, a companhia chegou a encaminhar o pedido de registro do IPO à CVM, mas o processo foi suspenso em março com o agravamento da crise global. Os coordenadores da oferta serão o Bradesco Banco de Investimento (BBI), BB Investimentos, Santander e JP Morgan, segundo o prospecto.

A VisaNet faz a captura e processamento dos pagamentos eletrônicos dos cartões de crédito e débito com a bandeira Visa e Visa Electron e os cartões de benefício Visa Vale. A empresa tem 46,8% do mercado de captura de operações e 1,5 milhão de estabelecimentos credenciados, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões e Serviços (Abecs) citados no prospecto da oferta.
Se essa operação for concluída, será o primeiro IPO desde junho de 2008, quando a OGX captou R$ 6,7 bilhões, a maior oferta inicial já feita no Brasil. Analistas do setor financeiro e agentes do mercado de capitais já esperavam que uma empresa de grande porte desse início ao processo de reabertura do mercado de IPOs. Isso porque os investidores priorizam a liquidez em momentos de incerteza.





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sexta-feira, 22 de maio de 2009

Porque o Dólar voltou a cair tão rapidamente...

Olá,

Sejam bem vindos!

Temos observado nos últimos dias que o dólar em relação ao real tem se desvalorizado bastante mesmo com as intervenções do Banco Central, a notícia abaixo nos ajuda a entender o porquê desta queda.


- Juro alto derruba dólar, ameaça exportador e obriga governo a agir
Combinação de dólar desvalorizado, queda do preço das commodities e retração da economia mundial inquieta setor exportador


(Portal EXAME)
No final do ano passado, quando o pânico com a crise atingiu seu auge, o dólar chegou a ser negociado acima de 2,50 reais, gerou o temor de quebra de empresas que fizeram apostas infelizes em derivativos de câmbio e impingiu fortes perdas a companhias endividadas em moeda americana. O único setor que viu com bons olhos a situação foi o exportador. "Quero que o câmbio volte a 2,80 reais", declarou em novembro Joesley Mendonça Batista, presidente da JBS-Friboi, a maior produtora mundial de carne bovina.
Para desgosto de Joesley e da maior parte dos exportadores, o dólar caminhou na direção contrária à esperada - e numa velocidade que surpreendeu até o analista mais otimista com a economia brasileira. Especialistas ouvidos pelo Portal EXAME atribuem a queda do dólar para a casa dos 2 reais à taxa de juros de dois dígitos da economia brasileira. Desde o início da crise, a Selic caiu de 13,75% para 10,25% ao ano - enquanto quase todo o mundo desenvolvido paga uma remuneração próxima a zero para investimentos em títulos públicos.

Bastou a economia mundial dar leves sinais de recuperação para que o país virasse palco de uma enxurrada de dólares em busca de aplicações atrativas. A menor percepção de risco beneficiou tanto a Bovespa - que já atraiu mais de 7 bilhões de reais em investimentos estrangeiros neste ano - quanto o mercado de renda fixa. Segundo o BC, apenas nos dez primeiros dias úteis de maio, o fluxo cambial para o Brasil ficou positivo em 2 bilhões de dólares. Com tamanha entrada de recursos, fica difícil imaginar que o real, que já se valorizou 7% neste mês, possa engrenar uma tendência de baixa.
O economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, afirma que a percepção de que o Brasil vai se recuperar antes da crise contribui para a atração desse enorme fluxo de recursos. "Países como o México, que poderiam atrair parte desse capital, estão numa situação bem pior e não oferecem taxas tão atrativas quanto as brasileiras." Ele também diz que o movimento de valorização do dólar nas últimas semanas é mundial e, em parte, foi incentivado pelo próprio Federal Reserve (o banco central dos EUA). Para aumentar a liquidez dos bancos e ajudar a destravar o crédito, "o Fed está inundando o mercado de dólares por meio da compra de títulos públicos e privados, num montante que chega a aproximadamente 700 bilhões de dólares", afirma. "O Brasil apresenta as condições mais favoráveis para atrair esse capital."
Drama para os exportadoresSe por um lado o ingresso de dólares levou euforia à Bovespa nas últimas semanas, os exportadores já demonstram enorme inquietação, apesar de o dólar estar ainda muito abaixo do patamar de 1,60 real alcançado no ano passado. "O que vai ser muito mais dramático agora é que vamos ter sobrevalorização cambial com preços internacionais baixos", diz Roberto Giannetti da Fonseca, diretor do Departamento de Comércio Exterior da Fiesp. Segundo ele, produtos como o aço custavam 3.000 dólares por tonelada no ano passado e agora valem 1.500 dólares. O alumínio caiu de 3.500 dólares a tonelada para 1.700 dólares e a carne, de 4.000 dólares para 2.600 dólares. "Com essa taxa de câmbio e esses preços, será insuportável para o exportador brasileiro", diz. "Por mais competitivo que ele seja, o empresário terá de decidir entre vender com prejuízo ou parar de exportar."
Para o vice-presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, os exportadores de produtos manufaturados serão os mais prejudicados. "A cotação das commodities caiu muito, mas ainda está próxima dos patamares históricos." Já setores que dependem de mão-de-obra intensiva como os de calçados e confecções ou empresas que dependem do câmbio para ser competitivas como o automobilístico e o de utensílios domésticos serão muito afetados. "No mês passado, os embarques de commodities superaram os de manufaturados, situação que não era registrada desde 1978", afirmou.
Qual é a solução?A ajuda ao setor exportador passa por uma solução mais complexa do que um simples e drástico corte na taxa de juros. O analista de câmbio do Banco Brascan, Gustavo Santos da Costa, lembra que o atual patamar dos juros já é baixo considerando o histórico brasileiro. Com a atual taxa de inflação e do risco-Brasil, ele acredita que a Selic poderia cair para até 9% ao ano. "Um corte mais agressivo na taxa de juros poderia ser prejudicial, provocando uma fuga de capitais ou acentuando o desequilíbrio já verificado entre a remuneração dos fundos e da caderneta de poupança", afirma. Outros economistas são um pouco menos céticos, mas é muito difícil encontrar alguém no mercado que acredite que os juros caiam abaixo de 8%.
O chefe do Departamento Econômico da Confederação Nacional do Comércio (CNC) e ex-diretor do BC, Carlos Thadeu de Freitas, diz que outra possibilidade para os exportadores manterem as margens de lucro está na utilização de operações de "hedge". As perdas bilionárias da Sadia e da Aracruz no ano passado, entretanto, são um alerta para que os derivativos sejam usados com moderação pelas empresas. "Elas devem utilizar o 'hedge' como forma de proteger o seu resultado operacional, não como mecanismo de especulação", diz Costa, do Banco Brascan.
Ajuda do governoOs empresários também esperam que o governo atue de duas formas para reduzir o sofrimento dos exportadores: 1) O Banco Central deve continuar - e até intensificar - a compra de dólares para evitar a rápida desvalorização do dólar. O BC já vem enxugando a liquidez do mercado de câmbio nos últimos dias, mas analistas acreditam que essa medida é apenas paliativa; e 2) O governo deve estudar formas de desonerar o setor exportador para evitar a compressão exagerada das margens de lucro.
O Portal EXAME apurou que os setores de carne bovina, siderúrgico e eletrointesivos (aqueles que utilizam muita energia) estão em negociações avançadas para obter um alívio tributário do governo. Segundo os balanços já divulgados ao mercado, frigoríficos como a Sadia, a Perdigão e o JBS-Friboi trabalharam com margens próximas a zero e registraram prejuízo líquido no primeiro trimestre devido à forte queda nas exportações. Já grandes siderúrgicas como Usiminas, Gerdau e CSN foram obrigadas a reduzir os preços cobrados dos clientes para driblar a concorrência de empresas estrangeiras, que estão com um excedente de produção de aço devido à crise. O setor negocia com o governo a elevação da TEC (Tarifa Externa Comum, do Mercosul) para a importação de aço como forma de evitar novos prejuízos nos próximos trimestres.
O governo, no entanto, não tem mais muito espaço para ajudar o setor privado. Após seguidas quedas na arrecadação de tributos, o governo reduziu nesta semana a previsão da receita orçamentária para este ano em 60 bilhões de reais. Medidas de desoneração fiscal poderiam aumentar esse rombo no futuro. Ao exportador que não tiver seu pleito atendido, restará torcer para que o fluxo de recursos estrangeiros para os mercados emergentes não seja tão intenso quanto o das últimas semanas.



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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Brasil Foods e a reação do Varejo

Olá! Sejam Bem Vindos!


Segue uma notícia sobre o receio do varejo em relação a fusão da Sadia e Perdigão, criando a gigante de alimentos Brasil Foods. O receio dos supermercados está ligado ao medo que eles tem de que a BF tenha poder demais para fixar preços. Isto é um ponto que nos leva à razão de termos o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e sobre sua aprovação nesses tipos de fusões. Você pode encontrar mais sobre esse assunto no Blog Finanças Econômicas.




- Varejo reage à fusão da Sadia com a Perdigão


A união da Sadia com a Perdigão preocupa o setor supermercadista, que já tem uma estratégia para resistir ao grande poder de fogo adquirido pela megacompanhia que acaba de nascer: "Vamos abrir espaço para as marcas menores", avisa o diretor de uma grande rede de supermercados. O temor dos supermercados é que Sadia e Perdigão nivelem as condições de negociação em termos de prazos, preços e bonificações dadas aos clientes. Apesar da promessa de que as duas marcas permanecem independentes, na prática, elas vão pertencer a uma única companhia. "Esse impacto será inevitável", afirma o diretor de uma grande rede de supermercados. Diante da sensibilidade da questão, Nildemar Secches, agora copresidente do Conselho de Administração da Brasil Foods, nome da nova empresa, teve o cuidado de telefonar para clientes de peso como Pão de Açúcar e Carrefour, para explicar a operação. A maior receptividade dos compradores, especialmente estrangeiros, para marcas menores, foi sentida nos últimos dias por Aderbal Arantes, presidente do Grupo Arantes, dono das marcas Hans, Eder e Sertanejo. Ele conta que fechou, nesta semana, exportações para distribuidores da Europa e do Japão que nunca tinham comprado produtos da empresa. O diretor comercial da Pif Paf Alimentos, Edivaldo Campos, líder no mercado de carnes congeladas em Minas Gerais, é outro empresário que acredita que a união de Sadia e Perdigão vai ampliar o mercado para fornecedores menores. "Todo o cliente quer ter mais de um fornecedor. Isso vai abrir oportunidades para nós tanto no mercado interno quanto no externo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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terça-feira, 19 de maio de 2009

Fusão Sadia e Perdigão cria Líder

Olá para todos!


Mais informações sobre a fusão Sadia, Perdigão:



- Juntas, Sadia e Perdigão criam líder mundial em aves

(TATIANA FREITAS - Agencia Estado )

SÃO PAULO - A união entre Sadia e Perdigão, anunciada hoje pelas duas empresas, dá origem à maior processadora de carne de frango do mundo em faturamento. A nova empresa, denominada Brasil Foods, nasce com uma receita líquida anual aproximada de US$ 9,5 bilhões (considerando os dados reportados em 2008), acima do faturamento da líder mundial no segmento de aves, a norte-americana Pilgrim''s Pride, que obteve faturamento de US$ 8,3 bilhões no ano passado. A nova companhia também consolida a posição como a quinta maior exportadora do País, ameaçando a posição da quarta colocada, a multinacional Bunge. No varejo brasileiro, a gigante nasce líder absoluta no segmento de congelados, industrializados de carne e margarinas.De acordo com dados da consultoria Nielsen apresentados pelas companhias em suas demonstrações financeiras referentes a 2008, Sadia e Perdigão, juntas, respondem por aproximadamente 80% do mercado brasileiro de produtos congelados, 57% do segmento de industrializados de carne e 67% das vendas de margarinas. Segundo cálculos da Associação Paulista de Avicultura (APA), a nova empresa responde por aproximadamente 33% do abate nacional de aves e por 31% de suínos. Nas vendas externas de carne de frango, a fatia da companhia será de 52%, em volume. Nas exportações de suínos, a participação será de 42%.Além da liderança em aves e suínos, as duas companhias também mantêm uma atividade inicial no segmento de bovinos. A Perdigão, que nos últimos anos se esforçou para diversificar seu portfólio, vem crescendo no segmento de leite e derivados, com uma fatia de 14% no mercado de processados de lácteos. Já a Sadia preferiu ficar de fora desse segmento, priorizando a internacionalização.No fim do ano passado, a Sadia mantinha 17 unidades industriais próprias e 12 centros de distribuição no País. Já a Perdigão operava 25 unidades industriais de carnes, 15 fábricas de lácteos e 28 centros de distribuição no Brasil. As informações constam no relatório anual das duas companhias.Valor de mercadoO ganho de sinergia gerado a partir da união das duas empresas deve proporcionar um incremento de cerca de 20% no valor de mercado das companhias juntas, calculado em R$ 10,6 bilhões considerando o fechamento da última sexta-feira (dia 15) na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa(. Assim, mesmo sem considerar os ganhos de sinergia, a nova companhia já assume a primeira posição em valor de mercado entre as empresas brasileiras, ultrapassando a JBS Friboi, a maior indústria de carnes do mundo, cujo valor de mercado ronda os R$ 9 bilhões, de acordo com dados da Economática.Já em faturamento, a nova companhia ainda fica atrás do Friboi. Entre as empresas com atividade de abate nas Américas, a resultante da fusão entre Sadia e Perdigão ocupa a terceira colocação, atrás somente da norte-americana Tyson Foods, que faturou US$ 27 bilhões no ano passado, e da brasileira Friboi, cuja receita somou US$ 12 bilhões no período.Considerando o setor de alimentos como um todo, a gigante nacional ainda fica longe da liderança. O primeiro lugar no ranking elaborado pela Economática é ocupado pela norte-americana ADM, que teve receita de US$ 78 bilhões no ano passado. Na segunda posição aparece a Kraft Foods, com faturamento de US$ 42 bilhões, seguida pela Tyson Foods. A quarta posição é ocupada pelo moinho General Mills, com receita de US$ 14 bilhões, à frente de Sara Lee, Friboi, Kellogg e Dean Foods - com exceção da brasileira, todas empresas têm origem nos Estados Unidos. A Pilgrim''s ocupa a décima colocação.Liderança globalA união entre Sadia e Perdigão favorece a criação de uma grande transnacional brasileira. As exportações das duas companhias representam entre 40% e 50% de seu faturamento e ambas contam com representações comerciais em dezenas de países.A Sadia inaugurou no ano passado uma fábrica em Kaliningrado, na Rússia, que chegou a ser colocada à venda para cobrir as perdas com derivativos, e já consolidou sua marca junto ao consumidor final em diversas nações. Na Arábia Saudita, por exemplo, a companhia possui 25% de participação de mercado.Já a Perdigão avançou no processo de internacionalização com a compra, em 2008, da Plusfood, empresa de processados de carnes na Europa, o que possibilitou que a companhia pudesse operar no segmento de processados e refrigerados naquele país, através de três unidades industriais.





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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Fusão de Sadia e Perdigão

Bem Vindos!!

Após algum tempo, marcado por idas e vindas e muitas incertezas parece se concretizar a fusão Sadia, Perdigão. Segue detalhes abaixo:





- Perdigão e Sadia batem martelo sobre fusão



Depois de meses de suspense e várias reviravoltas, os principais acionistas de Sadia e Perdigão resolveram ontem as últimas pendências técnicas para a união das duas companhias. Executivos de bancos e advogados que representam os acionistas passaram o fim de semana discutindo como resolver as questões que faltavam para a assinatura do contrato. Segundo uma fonte ligada às negociações, "há 99% de chances" de a fusão ser anunciada hoje. Os controladores das duas empresas já haviam acertado o negócio desde a semana passada, mas faltava esclarecer alguns pontos. A principal dúvida era o que fazer com a holding financeira, que controla o banco e a corretora da Sadia, e que tem um patrimônio líquido de cerca de R$ 200 milhões. A holding não foi incluída no negócio, mas acionistas da Sadia gostariam de transferi-la para a nova empresa para, em seguida, vendê-la. Já os controladores da Perdigão não aceitaram a transferência, mesmo que temporária, com o argumento que o estatuto da companhia proíbe a participação em bancos. Com a recusa da Perdigão, os sócios da Sadia cogitaram ficar com a holding, mas desistiram depois de avaliar que sem a grife e a estrutura da Sadia seria arriscado manter um banco. A solução encontrada foi a liquidação do banco, mesmo implicando em perdas para os acionistas. Já a corretora provavelmente será transferida para a nova empresa, para ser vendida em seguida. Com a superação dessa questão, os advogados foram encarregados de preparar os contratos. Até o início de ontem, os papéis ainda não haviam sido assinados. Mas os acionistas das duas empresas têm pressa. Eles avaliam que quanto mais rápido fecharem negócio menos resistência enfrentarão para a fusão. Novo nome A Brasil Foods, esse é o nome de batismo, nasce exibindo uma coleção de títulos globais, segundo os especialistas: maior empresa de alimentos industrializados do Brasil, a 10ª maior das Américas, número um do mundo no processamento de carne de frango. Populares e respeitadas pelo consumidor brasileiro, as marcas Sadia e Perdigão serão mantidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.



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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Azul conquistando o Mercado

Olá, Sejam Bem Vindos.


Segue uma notícia sobre a ascensão da Companhia Aérea Azul, que chegou ao mercado Brasileiro a pouco e já tem ameaçado as grandes e consolidadas companhias aéreas do Brasil.




- Azul tira mercado de Gol e TAM em abril
Estratégia de tarifas reduzidas aumenta participação de mercado da nova companhia


A taxa de passageiros transportados pela Gol caiu 14,8% em comparação a abril do ano passado. A TAM teve desempenho melhor. A líder de mercado cresceu 6,5% em comparação ao mesmo período.
Ainda pequena, a companhia do americano nascido no Brasil David Neeleman - criador da JetBlue - também apresentou bons resultados sobre a taxa de ocupação: 77% de assentos ocupados em abril. As líderes TAM e Gol, por exemplo, atingiram 64,1% e 60% respectivamente contra 63% da média do mercado.Nos vôos internacionais, TAM apresentou crescimento de 23,2% em relação a abril de 2008 e a Gol teve queda de 47,7%, reflexo da diminuição de capacidade com o abandono de antigas rotas da Varig.
Às 11h11, as ações preferenciais da TAM (TAMM4 – sem direito a voto) registravam alta de 1,38% com papéis negociados a 19,10 reais. Os papéis da GOL (GOLL4) também tinham bom desempenho - alta de 3,75%, negociados a 9,13 reais. No mesmo instante a Bovespa atingia os 49,327.10, uma queda de 0,24%.
O bom resultado da Gol no pregão desta sexta-feira, porém, é reflexo do balanço do primeiro trimestre divulgado na noite de quinta. A companhia apresentou lucro líquido de 61,4 milhões, ante um prejuízo líquido de 20,5 milhões de reais em comparação ao mesmo período do ano passado. Desde o quatro trimestre de 2007 a empresa não registrava lucro. O resultado positivo é reflexo do reposicionamento estratégico da companhia, que passou a focar suas operações no mercado doméstico e na América do Sul. A Gol foi beneficiada pela queda nos preços dos combustíveis, que fizeram suas despesas totais caírem 9,2% em doze meses.
Em contrapartida, a combinação de menor atividade econômica com perda de participação de mercado para as concorrentes, fez a receita líquida da segunda maior companhia aérea do Brasil recuar 5,4 por cento, para 1,52 bilhão de reais.







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quinta-feira, 14 de maio de 2009

Poupança acima de R$ 50 mil terá IR

Bem Vindos!


Nesta semana foi aprovada a tributação sobre a Poupança, que começou a ser discutida com o início da queda da taxa Selic, pelo medo a fuga de uma grande quantidade de capital para poupança.


Segue alguns detalhes da medida.




- Poupança acima de R$ 50 mil pagará IR a partir de 2010
Governo também estuda reduzir a cobrança de impostos sobre outras aplicações, para evitar migração de recursos para a poupança



(Fonte: Exame)
Preocupado com os efeitos da redução da taxa básica de juros (Selic) sobre o mercado financeiro, o governo anunciou nesta quarta-feira mudanças na tributação das cadernetas de poupança e redução de impostos sobre outras aplicações, mas informou que não pretende mexer no cálculo da TR (taxa referencial, usada para calcular o rendimento da poupança).
As aplicações das cadernetas de poupança que superarem os 50 mil reais passarão a ser tributadas com imposto de Renda a partir de 2010. No exemplo dado pelo próprio ministro da Fazenda, Guido Mantega, um investidor que tiver 70 mil reais aplicados, pagará imposto sobre o rendimento dos 20 mil - os outros 50 mil estão isentos.
A tributação vai variar conforme a redução da taxa Selic. Ela só passa a valer se os juros básicos estiverem abaixo de 10,5% ao ano a partir do ano que vem.
















Caso a Selic fique entre 10% e 10,5%, a poupança terá taxação sobre 20% do rendimento daquilo que excede os 50 mil reais. No caso de uma caderneta com saldo de 1 milhão de reais, por exemplo, pega-se os 950 mil que execedem o piso e calcula-se o rendimento mensal, que fica em torno de 5 mil reais. O imposto excederá sobre 20% desse valor, ou seja, mil reais. Aplica-se, por fim, a tabela do IR para saber qual será o desconto.


















As expectativas de mercado são de uma redução para 9,25% já na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetrária, órgão do Banco Central responsável pela definição da Selic).
O governo pretende apresentar ao Congresso um projeto de lei para formalizar as mudanças.
Outras aplicações
Já as alterações em outros tipos de aplicação, como fundos, serão efetuadas por medida provisória, uma vez que precisam ter efeito imediato, para equilibrar ainda este ano o descasamento de rendimentos com a poupança.
Todos os fundos de investimento terão uma redução da alíquota máxima cobrada sobre os rendimento. Ela deve cair de 22,5% para 15%, de forma a aumentar os ganhos do investidor e desestimular a retirada de recursos.



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sexta-feira, 8 de maio de 2009

André Esteves na Contra Mão

Olá...

Mais sobre o ambicioso e bem sucedido André Esteves....




- Na contra mão do mundo
Enquanto investidores de todo o planeta fogem de bancos de investimento, André Esteves resolveu gastar 2,5 bilhões de dólares para ter o seu de volta

Nos últimos meses, os bancos de investimento se tornaram párias do capitalismo mundial. Três das mais tradicionais instituições do setor simplesmente sumiram. O valor de mercado dos concorrentes despencou - feridos pela quebra de Lehman Brothers, Bear Stearns e Merrill Lynch, investidores do mundo inteiro venderam suas ações. A crise foi tão feia que, a rigor, os bancos de investimento deixaram de existir como instituições independentes. Até mesmo o celebrado Goldman Sachs teve de aceitar um dinheirinho do governo americano para sobreviver. Enquanto o mundo todo foge, um brasileiro de 40 anos decidiu apostar todo o dinheiro que tem - e o que não tem - na compra de um banco de investimento. No dia 20 de abril, André Esteves anunciou que estava recomprando o Pactual, apenas três anos após vendê-lo ao suíço UBS. A aquisição custará 2,5 bilhões de dólares à BTG, firma de investimentos fundada por Esteves após sua saída do UBS Pactual, no ano passado. Cerca de 600 milhões de dólares serão pagos em dinheiro. Esteves assumirá ainda uma dívida de 1,9 bilhão de dólares com seus ex-sócios, referente ao término do pagamento da venda do Pactual. "Em vez de pegar o meu dinheiro e ir para a praia, estou trabalhando para construir uma história", diz Esteves. "É uma aposta no Brasil."

Esteves fará uma fusão da estrutura do UBS Pactual com a da BTG. O resultado será o BTG Pactual, banco de investimento com 14 bilhões de reais em ativos, 800 funcionários e lucro de 838 milhões de reais. A transação é reflexo de um fenômeno que deve ser visto com frequência a partir de agora. Machucados pela crise, os grandes bancos de investimento do mundo tendem a reduzir sua estrutura, especialmente seu alcance geográfico. Além disso, a interferência governamental no dia-a-dia desses bancos pode mudar suas políticas de remuneração - para ficar em um exemplo das mudanças que estariam por vir. "Os bancos estrangeiros vão se tornar menos atraentes para os maiores talentos", diz o presidente da um banco europeu. "Já há uma debandada em Wall Street para butiques que ficaram longe da alçada da Casa Branca. E, fora dos Estados Unidos, essa é uma oportunidade e tanto para os bancos locais, que poderão remunerar agressivamente." Atuando à margem do olho do furacão, instituições como o BTG Pactual esperam se aproveitar da retração dos bancões globais. "Vai ter encolhimento, vai ter baixo-astral e vai ter muito controle da matriz", diz Esteves. "Esses bancos vão levar um século para aprovar uma operação, e a gente vai decidir na hora."
Desassociar-se de uma enorme instituição financeira, como o UBS, é um movimento que também traz reveses. Em razão da separação, a agência de classificação de risco Fitch colocou em perspectiva negativa o rating das dívidas do UBS Pactual. A Fitch informou que, sem o suporte financeiro dos suíços, o novo rating vai "refletir os desafios da consolidação desta franquia com uma capacidade de distribuição menor, num ambiente mais desafiador, embora apoiada por profissionais experientes e bons controles de risco". Sem o UBS, o Pactual perderá também a capacidade de assessorar grandes clientes internacionais e brasileiros em operações como fusões e aquisições. Em 2006, o banco participou do consórcio que financiou a compra da mineradora canadense Inco pela brasileira Vale. O empréstimo foi de 4,5 bilhões de dólares e a transação gerou mais de 100 milhões de dólares em receitas para o UBS Pactual. Um negócio como esse jamais será feito por um banco local. "Eles mesmos diziam que a fusão com o UBS havia representado uma conta em que 2 mais 2 somavam 5", diz o presidente de um banco estrangeiro. "Agora estão tentando convencer a todos de que o resultado da subtração do UBS vai ser 6."
Esteves se mostra exultante com o preço pago para ter o banco de volta. "Foi excepcional do ponto de vista financeiro", afirma. De fato, uma comparação com o valor pago pelo UBS na compra do Pactual dá razão a ele. Os suíços desembolsaram o equivalente a nove vezes o valor contábil do Pactual na época. Agora, Esteves gastou o equivalente ao valor contábil multiplicado por 1,3. Vale lembrar, porém, que o momento é ruim para bancos de investimento - em qualquer país do mundo. Quando o UBS comprou o Pactual, o Brasil entrava num momento mágico para os bancos. A onda de aberturas de capital realizou o milagre da multiplicação das comissões (veja quadro abaixo). Por isso, 2007 foi o melhor ano da história dos bancos de investimento brasileiros e, claro, do Pactual. Nos anos que se seguiram à aquisição, o UBS ganhou muito mais dinheiro no Brasil do que jamais sonhara - e reinou entre os ex-sócios do Pactual a sensação de que o banco havia, na verdade, sido vendido barato. Hoje, a situação é diferente. As receitas estão em queda absoluta, e não se espera para os próximos anos uma melhora significativa.
Segundo executivos próximos a Esteves, a recompra do Pactual teve, também, um forte componente defensivo. Esteves e seus ex-sócios do Pactual têm mais de 2 bilhões de dólares a receber pela venda do banco para o UBS. Nos últimos meses, como se sabe, o valor dos ativos despencou no mundo inteiro, e o banco suíço acumulou perdas totais de 22 bilhões de dólares desde o início da crise. Do ponto de vista dos ex-sócios, o risco de uma proposta de renegociação desse crédito aumentava a cada prejuízo dos suíços. Essa foi uma das razões que explicaram a volta de Gilberto Sayão - controlador do Pactual ao lado de Esteves - ao comando do UBS Pactual, em dezembro do ano passado. "O Sayão queria proteger esse crédito", diz um executivo do banco. "Todos tinham a perder com um eventual calote do UBS, mas o Esteves e o Sayão, claro, perderiam muito mais." Estima-se que cada um tenha cerca de 400 milhões de dólares a receber dos suíços.
Enquanto isso, na Suíça, crescia a pressão para que o UBS vendesse sua operação brasileira para cobrir um pedaço de suas perdas com a crise. Em abril, o presidente do banco, Oswald Grübel, decidiu que era hora de sair do país. "Eles viram que o negócio iria valer pouco em dois anos, quando os sócios do Pactual fossem embora. Era melhor vender logo", diz um ex-sócio do Pactual. Como os suíços queriam fazer um negócio rápido e sem vazamentos para a imprensa, havia apenas uma solução viável: vender o banco a alguém que já o conhecesse de cabo a rabo - Esteves ou Sayão, ou ambos. Sayão, porém, havia deixado claro que queria liberdade para investir seu dinheiro, sem deixá-lo empatado no banco. Esteves, pelo contrário, não escondia o desejo de voltar. Nas palavras de um ex-sócio de Esteves, a negociação uniu "a fome com a vontade de comer". Esteves garantiu seu crédito e voltou a ser banqueiro - e o UBS melhorou sua destroçada estrutura de capital.
Curiosamente, a fase que começa agora é a batalha dos ex-sócios de Esteves por seus créditos. Por contrato, os ex-sócios do Pactual estão presos ao UBS até 2011 - para isso, receberão 1,6 bilhão de dólares em pagamentos pelo banco e outros 500 milhões em bônus pela permanência. A compra pela BTG não muda em nada esse acordo. Esteves, porém, entra como garantidor dos pagamentos a ser feitos pelo UBS. Após a aquisição, ele vem tentando convencer os ex-sócios a migrar para um novo contrato, agora com o BTG Pactual. Pelos moldes do acordo proposto por Esteves, quem quiser sair do banco hoje pode receber o dinheiro devido de maneira antecipada - 60% da dívida seria paga à vista, com um desconto de cerca de 20%. O resto viria em quatro parcelas semestrais. Alguns dos ex-sócios já avisaram que não aceitam esses termos para aderir ao novo contrato. Finalmente, segundo a proposta de Esteves, quem pretende continuar no banco poderá transformar seu dinheiro a receber em ações do BTG Pactual. Os novos sócios terão de 0,1% a 6% do capital do novo banco. Esteves deve ter, pelo menos, 30%. "Um terço dos sócios remanescentes acabará saindo", diz ele. Segundo Luiz Cezar Fernandes, fundador do Pactual, motivar os ex-sócios do Pactual será o maior desafio de Esteves. "Ninguém imaginava que voltaria a ser sócio de banco", diz. "Eles estavam sonhando com o dinheiro que receberiam em 2011 e em comprar uma casa na Riviera Francesa."
Convencer o maior número possível de ex-sócios a ficar e trocar seu dinheiro por ações é uma estratégia essencial para baixar os custos da compra. Os primeiros dias da relação de Esteves com os ex-sócios, no entanto, não foram dos mais amistosos. Há dois principais pontos de atrito. O primeiro diz respeito ao pagamento da taxa de retenção dos sócios que ficaram no banco. Segundo EXAME apurou, o contrato de venda para o UBS estipula que, em caso de troca de controle, os 500 milhões de dólares relativos aos bônus de permanência devem ser pagos à vista aos sócios que ficaram até o momento da venda. Não é o que Esteves pretende fazer. Num primeiro momento, Esteves informou que ficaria com os 130 milhões de dólares relativos à fatia dos sócios que foram para a BTG (dinheiro de que eles tinham aberto mão quando deixaram o banco). Agora, fala-se na BTG que o plano é dividir os 500 milhões entre os sócios que deixam o banco, os que ficam e os novos sócios do BTG Pactual - algo que, na visão dos antigos sócios do Pactual, é uma clara violação do contrato.
O outro ponto de atrito envolve a venda dos assentos do Pactual na Bolsa de Mercadorias e Futuros. Num acordo feito entre os executivos do UBS Pactual e os suíços em 2007, o dinheiro da venda dos assentos seria transformado num bônus a ser pago em 2011 aos executivos que permanecessem na instituição. O montante soma 100 milhões de dólares. Esteves mandou avisar que, como esse acordo não foi formalizado em contrato e o UBS não o reconhece mais, não pagará. O dinheiro, assim, permaneceria no caixa do BTG Pactual. Entre os ex-sócios, há quem cogite levar os dois problemas à Justiça - dificilmente o lugar em que Esteves pensava em começar a discutir o futuro do mais novo banco de investimento do mundo.

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