segunda-feira, 28 de abril de 2008

Notícias

Bom Dia!!


Algumas notícias interessantes dessa manhã!!




- HSBC reforça rede para ampliar base em São Paulo -


SÃO PAULO - O HSBC Bank Brasil resolveu reforçar as baterias no mais atrativo mercado do sistema financeiro, o paulista, que concentra 66% do crédito concedido e 60% dos depósitos captados no país. O valor médio dos empréstimos em cada agência bancária paulista é de R$ 83,1 milhões, 71,3% a mais do que a média nacional de R$ 48,5 milhões; e a média dos depósitos recolhidos é de R$ 148,6 milhões, 70% a mais do que a média nacional de R$ 86,97 milhões. De olho nesses números vistosos, o novo diretor da regional de São Paulo do HSBC, Odair Dutra, traçou um plano para reforçar a rede e capturar novos clientes e negócios. A meta é crescer a base de clientes em São Paulo em 10% no mínimo, o que significa atrair 70 mil correntistas. Paranaense de Marialva, Dutra trabalha no HSBC há 29 anos, 16 dos quais em São Paulo, o suficiente para afirmar que, no mercado paulista, " tudo em que se põe a mão vira ouro " . Para ampliar a clientela, o HSBC oferece serviços diferenciados para os vários segmentos, indo da conta simplificada Losango para a baixa renda até os mimos típicos do Premier, para clientes com renda acima de R$ 5 mil mensais ou R$ 50 mil investidos. como a possibilidade de ter acesso à conta corrente em qualquer um dos 83 países onde o banco tem agência. Além disso, Dutra, que anteriormente foi diretor da área de micro, pequenas e médias empresas, aposta no poder de atração da clientela por meio do acesso às pessoas jurídicas. " Cerca de 70% a 80% dos nossos clientes vêm atualmente com as empresas, são sócios ou empregados " , disse Dutra. Mas o ponto central da estratégia passa pela revisão da rede de agências no Estado. O HSBC tem 300 agências e 350 postos de atendimento bancário (PABs) em São Paulo - de um total de 932 agências e 459 PABs no país todo. São 100 agências apenas na capital. Das agências do Estado, 85 têm horário estendido; e três, localizadas em Piracicaba, Ribeiro Preto e São José do Rio Preto, abrem no sábado. " É um serviço que agrega valor. Muito competitivo " , disse Dutra, para quem " em um mercado de renda elevada, é preciso estar mais próximo do cliente " . Por isso, o HSBC resolveu expandir o atendimento ao cliente Premier, também de olho na possível captura de correntistas do Banco Real eventualmente insatisfeitos com sua aquisição pelo Santander. Ainda neste ano, o número de agências padrões com espaço Premier vai passar de 25 para 51; e a Premier, de onze vai para 38. Novas agências efetivamente serão seis; as outras novas serão transformadas, informou Dutra. Na outra ponta da segmentação, há o atendimento pelo call center e pela Losango, comprada em outubro de 2003, que oferece desde o ano passado a conta simplificada, tem 16 agências compartilhadas com o banco e abrirá mais duas no Estado. Outra ponta da estratégia do HSBC é explorar o relacionamento com as empresas para atrair também as pessoas físicas. Para Dutra, " o trabalho com pessoa jurídica irriga a pessoa física " . Inclusive as pequenas empresas são grandes fontes de clientes. O HSBC dividiu em três segmentos a área de pessoa jurídica: o primeiro inclui empresas com faturamento até R$ 500 mil por ano; o segundo compreende empresas com faturamento anual de R$ 500 mil a R$ 2 milhões; e o terceiro, dessa faixa até R$ 10 milhões. Outra parte importante da estratégia é o atendimento. Em São Paulo, o HSBC conta com 200 gerentes exclusivamente para a aquisição de novos clientes. Há 650 para pessoas físicas e 300 para pessoa jurídica. Sinal da importância do mercado paulista é que uma das quatro regionais em que o HSBC divide a cobertura do território nacional cuida exclusivamente de São Paulo. Uma das outras três, baseada em Curitiba (PR), é responsável pela região Sul; a terceira, localizada no Rio, cobre as regiões Leste e Nordeste; e a de Goiânia, cuida do Centro-Oeste e Norte. No Estado, há outras oito subdivisões, duas na capital, uma para o ABCD e litoral, além de uma em São José dos Campos, Sorocaba, Campinas, Rio Preto e Ribeirão Preto.




- A melhor entre os emergentes -

O Brasil está atrás de China, Índia e Rússia -- seus pares no grupo de países emergentes conhecido como Bric -- em várias frentes. Além de crescer menos que esse trio há anos, é o único entre eles que ainda não tem grau de investimento, o selo das agências de classificação de risco que atesta a baixa probabilidade de um calote da dívida. No que diz respeito à bolsa de valores, porém, a história é outra: o Brasil tem sido o principal destaque dos grandes países emergentes. Trata-se de um movimento que se tornou mais evidente nos últimos oito meses, quando a crise das hipotecas americanas se agravou e deixou os investidores mais seletivos. De agosto de 2007 a meados de abril deste ano, o Índice Bovespa, termômetro do comportamento da bolsa brasileira, teve valorização de 19%. Foi a maior alta entre as 15 principais bolsas de países emergentes. No mesmo período, o principal índice de ações da Rússia subiu 11%. Na Índia e no México, a alta foi de 6%. Outros mercados tiveram perdas nesse intervalo -- a mais impressionante foi a do mercado chinês, no qual a desvalorização beirou 30% (veja quadro). "O interessante é que essa diferença entre o Brasil e os outros emergentes não parece ser algo pontual", diz Juliana Braga, estrategista de investimentos do UBS Pactual Wealth Management. "É parte de um processo de mudança que vem ocorrendo na bolsa e na economia."
Sob a ótica do mercado, a explicação para a valorização acima da média da Bovespa é o fato de a maioria das ações das empresas brasileiras estar barata em relação a seus concorrentes. É possível medir essa diferença de preço por meio de um indicador largamente utilizado por investidores e analistas de mercado -- o índice preço-lucro (P/L), que calcula a relação entre o preço da ação de uma empresa e seu lucro. O resultado dessa conta aponta o número de anos que um acionista tem de esperar para reaver o dinheiro aplicado nos papéis da empresa recebendo apenas os lucros distribuídos por ela. Por isso, quanto menor o P/L, mais barata é a companhia. Na última década, o P/L da bolsa brasileira foi inferior à media dos mercados emergentes -- em 2002, por exemplo, era metade dos demais. "A justificativa era que o Brasil não estava surfando a onda de crescimento e liquidez mundial, como outros emergentes", diz Celso Boin, analista-chefe da corretora Link Investimentos.
Após ter subido quase ininterruptamente por cinco anos, a diferença de preço hoje é muito menor -- está em torno de 10%. O espaço para novas altas, porém, é maior do que isso. Na opinião dos profissionais de mercado consultados por EXAME, as ações brasileiras vão continuar se valorizando acima da média de suas concorrentes no mundo emergente nos próximos meses. Mais do que isso: o P/L da Bovespa pode ultrapassar a média desses países. "O Brasil é um caso único, uma história muito fácil de ser vendida no exterior", diz Jacopo Valentino, diretor de renda variável do BNP Paribas Asset Management. Valentino é o responsável pela gestão de dois fundos internacionais de ações lançados em 2007 para investidores coreanos e japoneses e participou de algumas apresentações feitas a esses clientes. "A bolsa brasileira só entrou agora de forma mais consistente no radar desses investidores, e eles estão entusiasmados", diz o executivo.


Agradeço a Visita!!!

e.......



Atualize-se!

Nenhum comentário: