quinta-feira, 17 de abril de 2008

Notícias do Mundo de Negócios

Boa tarde!!

- Hypermarcas capta cerca de R$ 700 mi com IPO -


A empresa de produtos de consumo Hypermarcas conseguiu reabrir o mercado de IPOs (oferta pública inicial de ações, na sigla em inglês) na Bolsa de Valores de São Paulo. A empresa conseguiu captar cerca de R$ 700 milhões em sua oferta. Amanhã, a empresa deverá estrear no Novo Mercado da Bolsa, sob o código HYPE3.
O mercado estava praticamente paralisado por causa da crise financeira internacional. Só neste ano, 17 empresas desistiram de fazer ofertas de ações. Outras 11 empresas pediram à CVM a suspensão temporária de suas ofertas. Quando a Hypermarcas se lançou ao mercado, muitos analistas financeiros duvidaram que seria capaz de concluir seu IPO. A oferta da Hypermarcas e da grife Le Lis Blanc - ainda em andamento - são vistas como o grande teste de mercado de 2008. As ações da companhia tiveram seu preço inicial fixado em R$ 17 reais, abaixo da faixa de R$ 20,50 a R$ 24,50 previstos pelos coordenadores da operação.
O resultado da oferta indica duas tendências. A primeira é que ainda existem oportunidades para empresas grandes, com boa geração de caixa. Controlada pelo ex-dono da Arisco, João Alves de Queiroz Filho, a Hypermarcas tem vários produtos de consumo, de giro rápido. É dona de marcas de higiene e limpeza, alimentos, medicamentos e cuidados pessoais, como Assolan, Etti, Doril, Monange e Engov. A empresa fatura R$ 2 bilhões por ano. Estima-se que seu valor de mercado seja de R$ 3 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


- OMC: preço de commodities 'salva' exportação brasileira -

A alta nos preços das matérias-primas está salvando as exportações brasileiras e permitindo que o País tenha uma taxa de crescimento em 2008 acima dos índices da China, pela primeira vez em décadas. Os dados são da Organização Mundial do Comércio (OMC) e apontam que, neste ano, o Brasil vem apresentando um desempenho bem acima da média mundial em suas vendas. Já em 2007, pelo ranking divulgado hoje em Genebra, o Brasil conseguiu avançar uma posição e hoje ocupa o 23º lugar, ainda que uma taxa de crescimento abaixo da média do Mercosul e a menor entre os BRICs (Brasil, Rússia, Índia e China).
Mas segundo a análise da OMC, mais da metade da alta registrada nas exportações brasileiras ocorreu graças aos preços, e não ao volume exportado. Representando apenas 1,2% do comércio mundial, o Brasil precisaria se concentrar em garantir uma maior competitividade de seus setores produtivos para não depender dos preços dos produtos de base.
Em 2007, o País registrou um crescimento das exportações de 17% em valor, com US$ 161 bilhões. Em 2006, o Brasil havia caído para a 24ª posição no ranking da OMC e, no atual relatório, retoma a posição que tinha em 2005. Em volume, porém, o Brasil teve uma alta de suas vendas de apenas 6,9% em 2007.
O resultado, por enquanto, é que o País continua patinando no ranking dos maiores exportadores do mundo. Mesmo que tenha subido uma posição e incrementado sua fatia no comércio internacional em 0,1% em um ano, a participação de 1,2% no mercado mundial é inferior às taxas apresentadas pelo País em décadas passadas. Países relativamente pequenos como Áustria, Suécia e Suíça continuam com maior participação no comércio mundial que a economia brasileira.


- OMC: Rússia e Brasil lideram aumento de importações -

Diante de um câmbio valorizado e de um aumento no consumo doméstico, o Brasil apresenta um dos maiores aumentos de importação entre as principais economias do mundo, com taxas duas vezes maiores que o desempenho de suas exportações. Em 2007, o País teve uma alta de 32% em suas importações, subindo no ranking da Organização Mundial do Comércio (OMC) das economias que mais compram no mundo. Nos dois primeiros meses do ano, a alta foi ainda maior e chegou a 50%, gerando reações de surpresa até mesmo entre os experientes economistas em Genebra.
A previsão é de que essa tendência será mantida nos próximos meses, com o potencial de reduzir o superávit na balança comercial. Em 2006, o Brasil ocupava a 29ª posição entre os importadores, com US$ 88 bilhões. Um ano depois, o País passou para a 27ª posição, superando Dinamarca, República Checa e Emirados Árabes Unidos. No total, a economia brasileira importou US$ 127 bilhões, ainda que representa apenas 0,9% das compras mundiais. Em 2006, era apenas 0,7%.
Segundo os economistas da OMC, entre os 30 maiores economias do mundo, apenas os russos tiveram uma alta nas importação acima da taxa brasileira no ano passado. Moscou registrou um aumento de 35%.
No total, as importações no mundo chegaram a US$ 14,2 trilhões em 2007; 14% disso ocorreu nos Estados Unidos. Os americanos somaram pela primeira vez importações no valor de US$ 2 trilhões, US$ 1 trilhão acima do segundo colocado, a Alemanha.
A China superou o Japão e se tornou a terceira maior consumidora do mundo, com US$ 621 bilhões e um crescimento de 21%.

Essas foram as principais notícias do dia de Hoje!!

Atualize-se!!

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