quinta-feira, 24 de abril de 2008

Olá a Todos!!

Segue algumas das principais notícias do Mundo de Negócios...




- A distância aumentou -
Sem novos modelos e com gargalos na produção, a Ford perde um dos melhores momentos do setor automobilístico no Brasil

No próximo mês de outubro, a Ford comemora os 100 anos do lançamento de seu modelo mais famoso, o Ford T. Foram mais de 15 milhões de unidades vendidas em 20 anos -- feito que consagrou a Ford como a maior e mais poderosa montadora do mundo. Um século depois, restam poucos sinais dessa exuberância. A Ford atravessa a pior crise de sua história -- só no ano passado a empresa registrou 2,7 bilhões de dólares de prejuízo -- e não há sinais de que a situação melhorará a curto prazo. Para estancar a sangria, Alan Mulally, o presidente mundial da Ford, chegou a penhorar a própria marca. Em meio a uma sucessão de más notícias, o sucesso da operação brasileira dava certo alento aos executivos da montadora, que há quatro anos registrava lucros sucessivos no país -- o último, em 2007, foi de aproximadamente 1,5 bilhão de reais. Isso até o início deste ano. No primeiro trimestre de 2008, as vendas da Ford cresceram apenas 1% em relação ao mesmo período de 2007, segundo dados recentes da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). No mesmo período, suas maiores concorrentes, Fiat, Volkswagen e General Motors, tiveram crescimento médio de 30% nas vendas. A participação de mercado da Ford, que era de 13% no início de 2007, caiu para menos de 10% no início deste ano, considerado até agora o melhor momento da indústria automobilística brasileira. "A Ford é a única das grandes montadoras que não está conseguindo surfar a onda do setor automotivo", diz um analista de uma grande consultoria.
Há duas razões que explicam esse desempenho da operação brasileira da Ford nos últimos meses. A primeira está relacionada ao ritmo de produção da montadora. A maior e mais moderna fábrica da Ford -- localizada em Camaçari, na Bahia, e considerada modelo mundial de eficiência -- opera no limite de capacidade desde 2004. São 250 000 unidades produzidas por ano -- um carro a cada 80 segundos. Não há espaço físico para aumentar a produção de dois dos modelos de maior sucesso da subsidiária brasileira: o EcoSport e o Fiesta. Nos últimos quatro anos, a demanda por esses dois veículos aumentou cerca de 50%, sem que a produção fosse ampliada. A baixa flexibilidade da outra fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, impede que a unidade também produza os modelos de Camaçari. Esse quadro de esgotamento momentâneo da capacidade produtiva -- problema que vem prejudicando empresas dos mais diferentes setores -- foi agravado pelos efeitos de acordos sindicais assinados pela Ford no ano passado. Entre os termos negociados, estava a substituição, na Bahia, das coletivas de fim de ano pela parada dos trabalhos no Carnaval. A linha de produção parou 14 dias em fevereiro. Devido a esse intervalo, deixaram de ser produzidos 12 800 veículos. Resultado: sem carros para abastecer as concessionárias, as vendas do Fiesta no trimestre caíram 21%. No caso do EcoSport, a fila de espera subiu de três para cinco meses. Como acontece com outros produtos, o desabastecimento no varejo costuma ser fatal. Na ausência de sua primeira opção, o consumidor -- agora com crédito farto -- parte para alternativas. "Passamos por problemas circunstanciais e já esperávamos uma redução nas vendas neste trimestre", diz Rogelio Golfarb, diretor de assuntos corporativos da Ford para a América do Sul. "Mas vamos recuperá-las até o fim do ano."




- Lucro da Pepsi sobe 4,7% para US$ 1,15 bi -

A fabricante de bebidas Pepsi anunciou hoje uma expansão de 4,7% em seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período de 2007, ajudada pela continuação do crescimento do volume de vendas na Ásia, que superou a elevação dos custos de matérias-primas (commodities) e o enfraquecimento da economia dos EUA.A gigante do setor de bebidas e alimentos registrou lucro de US$ 1,15 bilhão entre janeiro e março deste ano, contra US$ 1,1 bilhão nos primeiros três meses do ano passado. Nas mesmas bases de comparação, a receita líquida da empresa aumentou 13%, para US$ 8,33 bilhões. A Pepsi enfrenta a elevação dos custos de óleos vegetais, grãos e outras commodities. A companhia agora prevê que os custos mundiais das commodities terão aumento de 9% a 10% no ano, acima da sua estimativa anterior, apresentada em fevereiro, que apontava para um aumento de 6%. A Pepsi reiterou sua meta de lucrar "pelo menos" US$ 3,72 por ação no ano, além de obter um crescimento de 3% a 5% no volume de vendas e de 9% na receita líquida.Para enfrentar o aumento dos custos, a Pepsi tem introduzido novos produtos, elevado preços e simplificado a produção. O lucro das operações de bebidas da Pepsi no continente americano cresceu 7%, com uma expansão de 6% no faturamento, apesar de uma queda de 0,6% no volume. As informações são da Dow Jones.




- Fim do rali das commodities depende do Fed, diz Merrill Lynch -

Os preços das commodities dispararam nos últimos meses e levaram consigo as cotações das ações de empresas do setor. Nos principais países emergentes, papéis de grandes produtores de commodities tiveram uma rentabilidade bastante superior à média das bolsas onde são negociados. No caso do Brasil, as altas de Vale do Rio Doce e Petrobras são emblemáticas para elucidar esse fenômeno: as ações da petrolífera avançaram 87,5% nos últimos 12 meses, a mineradora subiu 48,5% e o Ibovespa teve alta de 33%.
Já não são raros, entretanto, os investidores que começam a enxergar um certo exagero no recente rali das matérias-primas. O megainvestidor George Soros, por exemplo, afirmou em recente entrevista à Money Magazine que, após o fim da bolha imobiliária, há “uma nova bolha em desenvolvimento nas commodities”. Por outro lado, ainda são fartas as análises contrárias à de Soros no mercado global – vide o ingresso na Bovespa de 4,5 bilhões de reais de estrangeiros nos 17 primeiros dias deste mês, impulsionado pela busca de ações da Vale e da Petrobras. Mas é inegável que cada vez mais gente se pergunta quando o boom das commodities vai terminar.
Em relatório, o banco de investimentos Merrill Lynch afirma que só dois fatores poderiam determinar o fim da supremacia das ações de empresas ligadas a commodities nos mercados emergentes. O primeiro seria a alta sustentável da cotação do dólar – após vários meses seguidos de queda generalizada nos mercados globais. O outro partiria dos bancos centrais mundiais, que precisariam tomar medidas para conter o rali das commodities.
Para o estrategista global de mercados emergentes do Merrill Lynch, Michael Hartnett, os seis cortes de juros determinados pelo Federal Reserve (banco central dos EUA) desde o início da crise do subprime foram “brilhantes” para o mercado de commodities. Além da pressão sobre os preços causada pela escassez mundial de matérias-primas, a redução dos juros nos EUA ajudou a desvalorizar o dólar – e há uma relação direta entre a valorização de commodities como o petróleo e a alta do euro.
Na próxima semana, o Fed volta a se reunir para tratar de juros. Com taxas reais já negativas no país, a maioria dos analistas acredita que o BC americano terá de frear o ritmo de queda e reduzir a taxa básica em apenas 0,25 ponto percentual, para 2% ao ano. Mas já há economistas que acreditam que o Fed deveria parar imediatamente de baixar os juros porque a alta dos preços do petróleo e dos alimentos começam a pressionar mais fortemente a inflação. Em entrevista à revista Fortune, James Hamilton, professor de economia da Universidade da Califórnia, diz que uma pausa do Fed poderia reverter a queda do dólar e os ganhos no mercado de commodities – provocando venda em massa de ações de empresas ligadas a esse setor.




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